Você tem ideia de como é a rotina de um inventor independente? Entre ideias, busca de soluções, inquietações e dedicação para patentear produtos, os donos de mentes criativas se desdobram para garantir o espaço de suas criações no mercado de trabalho.

Com muitas ideias armazenadas na cabeça, Paulo Gannam, que atua desde 2010 no cenário das invenções, começou a tirar do papel algumas ideias, motivado pelo desejo de obter novas soluções para antigos problemas do cotidiano.

“O melhor a se fazer quando os recursos são escassos é eleger somente uma ideia e testá-la com as pessoas. Pois ter boas ideias é muito relativo. Vai depender de muita análise até você poder tachar uma ideia de “boa” (lucrativa) ou “má” (inviável). E mesmo depois de muito estudo, ainda vai sobreviver uma faísca de incerteza sobre sua conclusão” explica Gannam, ao falar sobre as características e desafios da profissão.

De acordo com o inventor, um dos maiores desafios da área se mostra presente na hora de viabilizar a patente de algum produto criado. Paulo conta que somente após 7 anos recebeu a primeira carta-patente de um dos seus projetos. “Ter ideias é fácil, difícil é colocá-la em prática sobretudo para o inventor independente, que não tem qualquer tipo de apoio público via programas para alavancar sua solução” pontua ele.

Tendo 4 projetos com patentes depositadas até o momento e mais de 800 ideias cruas estocadas, Paulo conta que a primeira patente trata-se de um sistema de comunicação entre motoristas e motociclistas que permite uma integração completa da comunicação no trânsito, e que vai além dos aplicativos hoje disponíveis.

Por meio de botões contendo mensagens pré-gravadas, motoristas poderão comunicar-se com outros condutores no trânsito, em apenas um clique, enviando mensagens em áudio ou texto’, como por exemplo: “luz de freio queimada”, “pneu seco”, “luz de ré queimada”, “porta entreaberta”, “pessoa doente no carro”, “vocês está sem cinto de segurança”, “farol alto”, “desculpe”, “obrigado” e etc.

Veja a demonstração:

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