A OMS (Organização Mundial da Saúde), entidade ligada às Nações Unidas, vai propôr aos governos de seus 192 países-membros --inclusive ao Brasil-- que elevem o preço dos cigarros e do tabaco em, no mínimo, 5%.
Para a agência, o cigarro mais caro ajudaria a afastar as pessoas do vício e, por consequência, salvaria milhões de vidas.
Na próxima segunda-feira, os países-membros vão iniciar negociações em Genebra (Suíça) para criar regras globais no combate à "propaganda, promoção e venda" de produtos de tabaco. O encontro deve durar duas semanas.
Eles vão analisar um relatório da FCTC (Framework Convention on Tobacco Control) que propõe ações debatidas há quatro anos na ONU. O autor do relatório é o embaixador brasileiro Luis Felipe de Seixas Corrêa.
Estudo do Banco Mundial diz que uma alta de 10% no preço dos cigarros obrigaria cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo a desistir de fumar.
Segundo a OMS, uma medida dessa ordem salvaria 10 milhões de vidas, sendo 9 milhões em países em desenvolvimento. Além disso, o preço mais alto inibiria muitos que começam a fumar com pouca idade.
Os países que assinarem o acordo proposto pela OMS terão de se comprometer a eliminar propaganda de produtos ligados ao tabaco e também o uso de termos como "suave" ou "baixos teores", que a agência considera como enganosos.
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