A Pfizer anunciou em Montreal, no Canadá, pesquisa que classifica o Viagra como "eficaz e bem tolerado" em mulheres com "transtorno de excitação sexual".
Esta é a primeira vez que o laboratório dá o aval a uma pesquisa sobre "disfunção sexual feminina".
O estudo foi coordenado por pesquisadores da Universidade de Los Angeles e do centro de pesquisa da própria Pfizer.
No estudo, mulheres na pós-menopausa ou histerectomizadas (sem o útero) foram acompanhadas por 12 semanas. Todas apresentavam transtorno da excitação sexual. Metade tomou Viagra e a outra, comprimidos sem efeito (placebo).
Resultado: cerca de 69% das pacientes relataram "melhora na sensação da área genital durante a relação ou estimulação sexual".
Mas apenas metade do grupo relatou "aumento da satisfação na relação sexual ou estimulação".
Para os médicos, os resultados confirmam o que já se sabia: o Viagra na mulher promove uma maior irrigação sanguínea na região genital, aumentando a lubrificação e a sensibilidade.
Mas o remédio não teria efeito em mulheres com pouco desejo.
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