IMPERATRIZ – A traição é um dos principais motivos que levam ao fracasso aos relacionamentos, muitos duradouros. O Brasil todo está acompanhando o drama vivido por Joelma e Chimbinha. A dupla terminou o casamento de 18 anos, após ela acusar o ex-marido de traição, fato que foi confirmado por ele.
No entanto, Joelma não é a primeira a ser traída. Lembra da Zilu, que foi traída e trocada pela amante do marido, o sertanejo Zezé Di Camargo, da dupla com Luciano? Ambas não perdoaram a pulada de cerca dos respectivos companheiros.
No mundo dos famosos também há casos de traição que foram perdoados. Lembra da ex-dançarina Sheila Carvalho, que perdoou o marido Tony Sales, após seu envolvimento com a empresária Camila Simione? Outro caso famoso é o da humorista Dani Calabresa, que também perdoou o marido Marcelo Adnet, flagrado aos beijos com outra mulher. E você, perdoaria uma traição da pessoa que ama?
Para entender o que leva uma pessoa a perdoar e outra não, a reportagem do Na Mira conversou com a psicóloga Diana Régia Meireles, que explicou os possíveis motivos, tanto para perdoar, como não. A especialista afirma que a decisão parte dos valores que a pessoa tem.
“Perdoar e não perdoar é muito relativo. Depende muito da personalidade de cada um, dos valores que a pessoa traz consigo, suas crenças, a forma que foi criada”, diz lembrando que “algumas flexibilizam, perdoam, até por amar demais, achar que a pessoa pode mudar. Outras não acreditam nessa mudança, e por isso, optam por não perdoar”.
Para a psicóloga, quando as pessoas não flexibilizam esse medo de conviver com o fantasma da traição, ela não consegue conviver bem. “É o caso da dona de casa Lene Lima, que decidiu colocar um ponto final no casamento de 17 anos, depois que descobriu um caso extraconjugal do companheiro. “Perdi a confiança. Se perdoar a pessoa vai fazer de novo”, acredita.
Chance ao amor
Já a costureira Laura Barros do Nascimento decidiu perdoar o marido, após uma pulada de cerca, mas reconhece que não é uma situação fácil. “No começo achei que não ia conseguir, foi muito difícil. Mas decidir pelo meu casamento, até para terminar de criar meus filhos junto com o pai”, justifica.
A psicóloga Diana Régia explica que essa atitude, alguns denominam como sangue de barata. “Não é ter sangue de barata, muito pelo contrário, acho até que as pessoas devem perdoar. O que não pode é conviver com mágoas no coração, com raiva, desejando o mal. Perdoar é você se sentir bem”, afirma.
Quem decide perdoar, não pode conviver com essa frustação, segundo a especialista, de ficar o tempo todo achando que vai ser traída novamente. “Quem perdoa, perdoa e passa a conviver bem com outro, acredita que é possível uma mudança. Todos nós somos mutáveis, nós podemos mudar, tanto para melhor ou para pior. É preciso perdoar e acreditar na mudança do outro”, finaliza.
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