Mulheres na história

Livro retrata contribuição das mulheres na história do Brasil

Os textos buscam desconstruir preconceitos que restringiram as mulheres na história.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
A versão online da publicação está disponível gratuitamente para download no site do Ibram. Mãe Biu representada em escultura.
A versão online da publicação está disponível gratuitamente para download no site do Ibram. Mãe Biu representada em escultura. (Foto: Reprodução)

Lançado nesta sexta-feira (10), em Recife (PE), o livro “Memória Feminina: Mulheres na história, história de mulheres” homenageia brasileiras que contribuíram e contribuem para a construção da história e da cultura do país. A publicação é fruto de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a Fundação Joaquim Nabuco

A obra reúne uma seleção sobre 18 mulheres de diversas áreas (música, jornalismo, artes plásticas, ativismo político, ciências, proteção do patrimônio, luta pela igualdade de gênero), das mais variadas regiões do Brasil, cujas contribuições se encontram, em sua maioria, representadas em museus e espaços de memória.

A versão on-line da obra está disponível gratuitamente para download clicando aqui.

Homenagem

A ideia de homenagear o público feminino envolvendo museus foi definida durante reunião do Comitê Intergovernamental do Programa Ibermuseus, ocorrida em Lisboa (Portugal), em outubro de 2014.

A proposta resultou no catálogo virtual “La memoria feminina – Mujeres en la historia, historia de mujeres”, primeira iniciativa de museus da comunidade Iberoamericana voltada à criação de diálogos multidisciplinares e narrativos sobre o patrimônio cultural na perspectiva de gênero.

Gênero e memória

Escritos por pesquisadores de diversas instituições, os textos selecionados buscam desconstruir preconceitos que restringiram a presença das mulheres em nossa História, retratando brasileiras com origens e trajetórias tão diversas quanto Lygia Pape, Lia de Itamaracá, Dona Santa e Mãe Biu.

“A atual publicação surgiu da necessidade de ampliar ainda mais o material produzido para o catálogo”, explica a antropóloga Maria Elisabete Arruda de Assis, diretora do Museu da Abolição, que organizou a publicação em parceria com a museóloga Taís Valente dos Santos, também vinculada ao Ibram.

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