Indústria

Venda de armas aumentou no mundo, mostra relatório internacional

Os Estados Unidos continuam sendo o principal exportador.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Armas.
Armas. (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - De acordo com um relatório publicado, nesta segunda-feira (20), pelo Instituto Internacional de Pesquisa pela Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês) o fluxo de armamento em direção à Ásia, à Oceania e ao Oriente Médio aumentou nos últimos cinco anos.

No topo de maiores exportadores de armas do mundo estão Estados Unidos, a Rússia, a China, a França e a Alemanha, que concentram, sozinhos, 74% do volume total de vendas de armas. Na Ásia e da Oceania o aumento foi de 7,7%. O documento da SIPRI compara dois períodos.O primeiro vai de 2007 a 2011 e o segundo de 2012 a 2016.

Já no Oriente Médio, as importações de armas dobraram e aumentaram 86%, representando 29% do total do mundo. Os países que mais adquiriram armamento na região foram a Arabia Saudita e o Catar, com um aumento de 212% e 245%, respectivamente.

“Nos últimos cinco anos, a maior parte dos estados do Oriente Médio busca, através de importações da Europa e dos EUA, acelerar suas capacidades militares”, disse Pieter Wezeman, pesquisador principal do programa Armas e Despesas Militares do SIPRI. “Apesar da diminuição do preço do barril do petróleo, os países da região continuaram a encomendar mais armas do que em 2016. Eles consideram a medida como um instrumento essencial para enfrentar conflitos e tensões regionais”.

Os Estados Unidos continuam sendo o principal exportador, fornecendo armas para pelo menos 100 países em todo o mundo. A Rússia representa 23% das exportações mundiais, sendo que 70% do seu armamento vendido são destinados para a Índia, o Vietnã, a China e a Argélia.

A China exporta de 3,8% a 6,2% e a França e Alemanha 6% e 5,6%. Outro destaque do relatório é a diminuição da compra de armas em 19% pela Colômbia, possivelmente por conta do acordo de paz com as Farc, e um aumento de 184% no México.

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