SÃO PAULO - A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta sexta-feira (4) que as necessidades de realocação para os refugiados que estão chegando à Europa se elevam até 200.000, e que o fracasso do continente em dar uma resposta comum a esta crise beneficiou às redes de traficantes de pessoas. Segundo a organização, todos os países da União Europeia (UE) devem ter uma "participação obrigatória" no programa de realocação de refugiados no continente.
"A solidariedade não pode ser responsabilidade apenas de alguns poucos membros da UE", disse o chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), António Guterres. Alemanha e França estão finalizando uma proposta comum que apresentarão nos próximos dias às instâncias europeias para a instauração de um sistema de cotas de acolhida de refugiados no qual participem de forma obrigatória todos os países do bloco.
Os países mais afetados pela crise migratória são: Itália e Grécia, que atuam como portas de entrada da UE após o cruzamento do Mediterrâneo, e Alemanha, Áustria e Suécia, os principais países de destino dos refugiados. A ONU considerou que a UE deve preparar-se para, com o consentimento prévio dos países afetados, Grécia, Itália e Hungria, colaborar na recepção, assistência e registro de pessoas que solicitem asilo.
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