BRASÍLIA - O ex-consultor contratado para prestar serviço à Agência Nacional de Segurança (NSA, da sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, recusou nesta sexta-feira (7) o convite para testemunhar, pessoalmente ou por videoconferência, perante uma comissão do Parlamento Europeu que investiga os casos de espionagem dos Estados Unidos.
Em carta recebida nesta sexta-feira pelos membros da Comissão de Liberdades Civis do Parlamento, o advogado de Snowden, Wolfgang Kaleck, explica que é impossível ao ex-analista dar o seu testemunho, tanto pessoalmente quanto por videoconferência. Segundo o documento, o ex-consultor se dispõe a responder um questionário da comissão.
“Snowden quer enfatizar que não se deve esperar que dê novas informações, mas apenas que exponha a sua experiência na matéria e explique o que já foi divulgado”, informou o advogado. A Comissão de Liberdades Civis tem a previsão de terminar o trabalho de investigação sobre a espionagem norte-americana no dia 12 de fevereiro com a votação das conclusões.
O ex-consultor atualmente está em asilo temporário na Rússia. Nos Estados Unidos, o ex-técnico é acusado de violar a lei de espionagem norte-americana depois de filtrar programas secretos de vigilância de registros telefônicos e comunicações na internet a partir de agências do governo, para denunciar o esquema em jornais de vários países.
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