Parceria

Maria Bethânia participa de show de Alcione no Rio de Janeiro

A participação faz parte da estreia nacional de "Eu Sou a Marrom", show que integra projeto multimidia com a qual a maranhense festeja 70 anos de vida.

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Maria Bethânia e Alcione no palco da Ribalta
Maria Bethânia e Alcione no palco da Ribalta (Bethãnia e Alcione)

Alcione festejou os seus 70 anos com o show "EU SOU A MARROM", no último sábado (16/12), na casa Ribalta, na cidade do Rio de Janeiro. Um dos pontos altos da celebração foi a participação da cantora Maria Bethânia.

Foi ao som de medley de ritmo baiano, com a junção do samba Ilha de maré (Walmir Lima e Lupa, 1977) com o ijexá Ara Ketu (Edil Pacheco e Paulo César Pinheiro, 1985), que Alcione preparou o clima para a entrada em cena de Maria Bethânia.

A intérprete baiana foi a convidada da estreia nacional de "EU SOU A MARROM", show que integra projeto multimídia com o qual a maranhense Alcione festeja os 70 anos de vida completados em 21 de novembro. O projeto inclui biografia (a cargo da jornalista Diana Aragão), musical de teatro, documentário cinematográfico e a gravação ao vivo do show, para edição de CD e DVD, em apresentação marcada para 12 de maio de 2018 no Estádio Olímpico Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão por estar localizado no bairro carioca de Engenho de Dentro.

Velhas parceiras

Em cena, em mais um reencontro entre tantos que ocorreram nos palcos e nos estúdios desde a segunda metade dos anos 1970, Alcione e Bethânia jogaram confetes uma na outra, com a espontaneidade de amigas que se tratam como irmãs. "É uma honra e uma emoção participar dessa noite linda e justíssima. Alcione é uma grande cantora com um repertório extraordinário", saudou Bethânia.

Gravado por Bethânia no álbum Álibi (1978), o samba-canção Negue (Adelino Moreira e Enzo Almeida Passos, 1960) abriu com dueto caloroso o bloco que reuniu as cantoras, com exposição no telão de fotos das artistas em diversas épocas. Na sequência, Alcione e Bethânia deram voz ao bolero O meu amor (Chico Buarque, 1978) no mesmo tom e com a mesma cumplicidade da gravação feita pelas cantoras há 39 anos, a convite de Bethânia, para o mencionado álbum Álibi, um dos títulos mais populares da discografia da intérprete.

Em seguida, Bethânia fez dois números individuais – Sonho impossível (The impossible dream) (Joe Darion e Mitch Leigh, 1965, em versão em português de Chico Buarque e Ruy Guerra, 1972) e arrebatadora interpretação a capella de Explode coração (Gonzaguinha, 1978) – com a justificativa de que estava em turnê com o próprio show. "É o que está vivo em mim", argumentou.

Nem era preciso. Com o habitual magnetismo, Bethânia atraiu todas as atenções da plateia de Alcione até sair de cena ao som de Maria Bethânia – A menina dos olhos de Oyá (Alemão do Cavaco, Almyr, Cadu, Lacyr D Mangueira, Paulinho Bandolim e Renan Brandão) samba-enredo com o qual foi homenageada pela escola de samba Mangueira no Carnaval carioca de 2016 e que foi revivido no show Eu sou a Marrom na voz de Alcione, com o baticum de ritmistas da agremiação verde-e-rosa.

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