Quatro anos depois da morte de Emílio Santiago, a herança de 10 milhões de reais deixada pelo cantor virou alvo de uma briga judicial, disputada por uma mulher que diz ser irmã, um rapaz que garante ser o filho e por um suposto ex-namorado.

Em entrevista a um programa de TV, Hercília Santiago, que se diz irmã por parte de pai de Emílio Santiago, deu a sua versão afirmando que o cantor teria abandonado a família ao atingir o sucesso, e que o cantor se recusava a reconhecer os demais parentes.

Já Aleksander Nunes dos Santos admitiu ter feito o exame de DNA para comprovar a paternidade do cantor, mas o resultado deu "inconclusivo".

Na Justiça, ele pede a exumação do corpo de Santiago para que um novo DNA seja feito.

Uma pessoa identificada como Tadeu, que diz ter sido companheiro de Emílio Santiago durante anos e que, por isso, também diz merecer parte dos bens deixados pelo cantor.

Tadeu explicou "que toda a situação está na Justiça e que segundo orientação jurídica deve falar somente no final do processo".

Além dos R$ 10 milhões, Hercília, Aleksander e Tadeu disputam outros bens deixados por Emílio Santiago.

Na lista constam, ainda, uma casa de veraneio, uma chácara, um apartamento no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, um outro apartamento em São Paulo e uma sala comercial, em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Consultada sobre essa disputa, dona Sebastiana, a madrasta do cantor, confirmou o parentesco real com a irmã, Hercília, mas disse não saber do filho. "Eu soube depois [dessa história]. Eu nunca soube que ele tinha filho, não", contou.

Emílio Santiago morreu aos 66 anos em março de 2013, por complicação no quadro clínico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico --quando falta circulação de sangue no cérebro.

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