Defesa da mulher

Combate ao feminicídio é tema de caminhada pelo Centro de São Luís

Estudantes carregaram faixas com mensagens sobre o tema e gritaram palavras de ordem.

Imirante.com, com informações do MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
(Divulgação / MPMA)

SÃO LUÍS - O encerramento das atividades da campanha “Maria da Penha em Ação”, em 2017, foi realizado na manhã desta sexta-feira (24), com uma caminhada pelo Centro de São Luís. Centenas de estudantes, das escolas da rede estadual existentes na capital, participaram da ação, além de professores e gestores da área. Também acompanharam o ato autoridades do Ministério Público do Maranhão, do Executivo estadual e representantes da sociedade civil organizada.

Neste ano, a caminhada teve como tema o combate ao feminicídio e fez alusão à campanha internacional “16 dias de ativismo no combate à violência contra a mulher”.

Esta foi a sexta edição da campanha e da passeata que teve como ponto de partida a área em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, na Praça Deodoro. Depois, atravessou toda a Rua Grande, a principal via comercial da cidade, tendo encerrado as atividades no Largo do Carmo.

Durante toda a ação, animada pela Banda do Bom Menino, estudantes carregaram faixas com mensagens sobre o tema e gritaram palavras de ordem. Autoridades e gestores também se manifestaram sobre o tema.

Idealizada pela promotora de justiça Selma Regina Souza Martins, a campanha é promovida pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher de São Luís junto às redes públicas de ensino, com os objetivos de conscientizar os jovens sobre o problema, estimular a denúncia e prevenir a violência contra mulher.

De acordo com idealizadora da ação, os efeitos positivos da campanha já podem ser constatados pelo aumento do número de processos referentes à violência contra a mulher, que tramitam na capital do Maranhão. “No momento, existem 9 mil processos e medidas protetivas. Quando assumi a Promotoria, há cinco anos, existiam somente 400”, explicou Selma Martins, referindo-se ao resultado do estímulo à denúncia dos casos de violência contra a mulher.

A promotora de justiça também destacou a forte adesão dos estudantes à campanha. “Esse trabalho cresce a cada ano. Hoje em dia, nas escolas, os temas Maria da Penha e feminicídio são amplamente debatidos, sem a necessidade da nossa orientação direta”, enfatizou.

16 dias

A campanha mundial “16 dias de ativismo no combate à violência contra a mulher” surgiu em 1991, lançada por mulheres de 23 países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

O período escolhido compreende o intervalo entre 25 de novembro, declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe, em 1981, como o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, e o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Atualmente, cerca de 130 nações participam da campanha.

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