Saúde pública

"Mais Médicos": profissionais iniciam, hoje, segunda etapa do programa

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01

SÃO LUÍS – A partir desta segunda-feira (4), 2,1 mil profissionais médicos com diploma estrangeiro do programa "Mais Médicos", do governo federal, iniciam o atendimento em unidades básicas de saúde de todo o país. Por três semanas, eles passaram por avaliação e por um período de ambientação nos Estados onde vão trabalhar. Os profissionais se juntam aos 1,5 mil médicos da primeira etapa do programa, que já estão trabalhando em regiões carentes, segundo balanço do Ministério da Saúde. No Maranhão, um grupo de 37 médicos já está trabalhando em 12 municípios.

Também a partir desta segunda-feira, mais três mil profissionais cubanos – que participam do programa por meio de cooperação firmada com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) – chegam ao Brasil para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do programa. O primeiro grupo, de 2,6 mil médicos, desembarca no país até o dia 10 de novembro nas capitais onde vão cursar o módulo de avaliação do programa. Outros 400 desembarcam na semana seguinte. Dos 162 médicos que desembarcaram no Maranhão na semana passada, sete devem atuar, pelo "Mais Médicos", em Imperatriz a partir do mês de dezembro. Com o adicional do grupo da segunda etapa do programa, o número total é de 199 médicos atuando pelo programa no Estado.

Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, 3,6 mil médicos participam do programa "Mais Médicos", sendo 819 brasileiros e 2,8 mil estrangeiros. Eles atendem a população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria nas regiões Norte e Nordeste do país.

"Mais Médicos"

Lançado em 8 de julho, o programa "Mais Médicos", de acordo com o governo federal, faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos no setor de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões mais carentes do país, beneficiando, pelo menos, 10,3 milhões de pessoas, além dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei).

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo, conforme informações do Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados pelo programa.

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