Judiciário

MA recebe II Mutirão Carcerário na próxima semana

Os trabalhos serão realizados pelo CNJ, em parceria com o Tribunal de Justiça.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h05

BRASÍLIA - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) iniciam, na próxima semana, o II Mutirão Carcerário do Estado. A revisão dos processos dos presos condenados terá início na segunda-feira (16) e, a dos presos provisórios, no dia 23 de novembro. Ao todo, o Maranhão possui uma população carcerária de aproximadamente 5.300 presos, sendo que 74% são de provisórios - que ainda não foram julgados.

De acordo com o coordenador nacional dos mutirões carcerários, o juiz Erivaldo Ribeiro dos Santos, durante a realização do II Mutirão Carcerário do Maranhão será implantado o sistema da Vara de Execução Penal virtual, que possibilitará a digitalização de todas as guias de execução penal da Vara. A virtualização desses processos será coordenada pelos juízes Douglas de Melo Martins e Jamil Aguiar.

O mutirão tem término previsto para o dia 1º de janeiro de 2010. Os detalhes para realização do II Mutirão Carcerário do Maranhão foram acertados nesta terça-feira (10), entre o juiz Erivaldo Ribeiro e a direção do Tribunal de Justiça do Maranhão. Durante o encontro, o presidente do tribunal, desembargador Raimundo Freire Cutrim, anunciou a criação do grupo de monitoramento e fiscalização do sistema carcerário do Estado, que será coordenado pelo desembargador Fróz Sobrinho.

Além do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal de Justiça do Maranhão, também participarão do mutirão a Secretaria de Estado de Segurança Pública, a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Maranhão, e a Defensoria Pública.

O primeiro mutirão carcerário do Maranhão foi realizado em 2008, entre os dias 21 de outubro e 12 de novembro. Na ocasião, foram analisados 1.345 processos e 678 presos foram beneficiados com progressão de regime, livramento condicional e outras concessões. Do total de presos beneficiados, 456 receberam o alvará de soltura.

As informações são do CNJ.

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