Tribunal do Júri

Mulher de 65 anos é condenada a 20 anos por homicídio

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h08

SÃO LUÍS - Enildes Teixeira de Almeida, 65 anos, foi condenada a 20 anos de prisão por homicídio qualificado, em Tribunal do Júri realizado no dia 23 de setembro, em São Lúís. Ela cumprirá a pena por mandar matar a mulher de seu ex-marido, Valdinete da Conceição Ribeiro Almeida, de 19 anos. O crime foi cometido no município de São Bento, em 16 de agosto de 1996. O promotor de Justiça Haroldo Paiva de Brito defendeu a tese do Ministério Público do Maranhão no Júri.

Valdinete morreu quando trabalhava em seu comércio. Duas pessoas, fantasiadas com roupas e máscaras de fofão abordaram uma criança e pediram que ela fosse comprar cigarros no estabelecimento comercial da vítima. A jovem notou que a criança estava amedrontada e saiu para entregar o produto e o troco. Quando foi entregar, uma das pessoas fantasiadas segurou na mão de Valdinete e a alvejou. Ela foi atingida pelos disparos no abdômen e em uma das coxas e morreu no local.

Primeiro julgamento

A idosa Enildes Teixeira de Almeida foi julgada e condenada no município de São Bento em 14 de novembro de 1999. Na ocasião, ela foi sentenciada a 12 anos de prisão. Mas o Tribunal de Justiça do Maranhão entendeu que as condições para a condenação não foram favoráveis, já que havia forte clamor popular pelas circunstâncias do crime e Enildes estaria com sua segurança ameaçada.

“Independente da idade, é preciso fazer justiça. O que aumenta a criminalidade é a certeza da impunidade. Essa condenação serve, principalmente, para os moradores de São Bento e acredito que pode ajudar a inibir novos crimes”, comentou o promotor de Justiça, Haroldo de Paiva Brito.

Também foi condenado por homicídio, na última quarta-feira (30), José Wellington Moraes de Sousa, 42 anos. O juiz Luiz de França Belchior o condenou à pena de 11 anos e três meses por ter assassinado Giovano Alves Pereira, de 28 anos, no dia 13 de março de 1994.

Na época, José Wellington e seus irmãos entraram atirando em um bar onde Giovano bebia com alguns amigos. O rapaz foi atingido por dois tiros, um na cabeça e outro no abdômen. Ele morreu algumas horas depois no hospital. O dono do bar, localizado no João Paulo, foi atingido com um tiro na boca, mas sobreviveu ao atentado. Outro homem também foi agredido na ocasião com coronhadas por tentar socorrer a vítima.

Com informações do Ministério Público.

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