Modernização

Empresa japonesa desenvolve projeto para expansão do Itaqui

Nina Mochel/ Emap

Atualizada em 27/03/2022 às 13h10

SÃO LUÍS - Em aproximadamente um ano, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) deverá ter em mãos um novo Projeto de Modernização e Expansão para o Porto do Itaqui. O projeto é fruto de um convênio firmado, no início do ano, entre a Emap e a Agência Internacional Japonesa de Cooperação (Jica), instituição do governo daquele país, que investe em grandes projetos nos países em desenvolvimento. O planejamento visa adequar o Porto ao momento econômico que vive o Maranhão, com a chegada de vários empreendimentos, com demandas de negócios na área portuária.

“Estamos preparando um plano em longo prazo. Para isso, está em análise e revisão uma série de informações coletadas, que servirão de base para a elaboração de um Plano Diretor”, esclarece Yugo Otsuki, líder da equipe e responsável pelo Planejamento Portuário. O estudo prevê, principalmente, o planejamento do lado Sul do Itaqui, que deve abrigar grandes terminais como o de grãos (Tegram), petróleo, carvão e um terminal de contêineres. A investigação do solo nas proximidades do berço 100 (a ser construído) e a batimetria/profundidade marítima, por exemplo, são alguns dos estudos previstos pela Jica, que propõe atenção prioritária às questões ambientais.

Os japoneses estão em São Luís há pouco mais de um mês e são vinculados às empresas Nipon Koei e Ides, ambas contratadas pela Agência Japonesa. São oito técnicos trabalhando em três áreas de pesquisa: engenharia, projeção de demanda e socioambiental. Debruçados em plantas, mapas e maquetes, eles também estão revisando o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento Portuário e o Plano de Expansão do Itaqui, documentos já existentes no Porto, que projetam a modernização até 2030. Segundo Otsuki, esses estudos serão atualizados, pois as projeções dos investidores já estão maiores do que o planejado anteriormente.

“A expansão se dará de acordo com a demanda dos investidores, com contribuições público-privadas”, afirmou Hermes Ferreira, presidente da Emap, em reunião com empresários asiáticos na semana passada.

A entrega do esboço do planejamento está prevista para o ano que vem, depois que os japoneses retornarem a São Luís para uma jornada de mais dois meses de estudos e pesquisas. “Iremos levar agora em outubro os estudos preliminares à Jica para solicitar o financiamento dos estudos complementares que citamos”, afirmou Otsuki.

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