Programa Integrar

Conselho Nacional de Justiça inicia trabalhos no Maranhão

Programa Integrar avaliará e otimizará a Justiça maranhense, com base no relatório de inspeção do fim de 2008.

Roberta Gomes/ Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h17

SÃO LUÍS – Teve início hoje, no Poder Judiciário maranhense, o Programa Integrar, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como objetivo principal modernizar os serviços e aproximar a Justiça do cidadão. Uma equipe do CNJ, com 18 pessoas, está em São Luís para trabalhar em cooperação com servidores maranhenses. Na manhã desta quarta-feira, 13, a juíza auxiliar da presidência do CNJ, Maria da Conceição Santos Silva, concedeu entrevista coletiva na sede da Escola Superior de Magistratura (Esmam).

A juíza afirmou durante a coletiva, que o relatório da inspeção do Conselho Nacional de Justiça, realizada no fim do ano passado, é um dos norteadores das ações do programa aqui no Maranhão.

– A inspeção realizada pelo CNJ é norteadora de alguns pontos que serão tratados pelo Projeto Integrar. O relatório da inspeção nos dá muitos subsídios para o nosso trabalho. O Projeto Integrar é uma nova ação. Nós faremos um diagnóstico da estrutura do Judiciário, nessa parceria com o Tribunal de Justiça. – declarou a juíza Maria da Conceição Santos Silva.

O Projeto Integrar será realizado num prazo ente 30 e 45 dias no judiciário maranhense e fará uma imersão nos cartórios e nos juizados. O Maranhão é o segundo estado a receber o programa, que foi inaugurado no Piauí. No TJ-PI, o projeto arquivou 30.299 processos, 5.388 mandados judiciais foram cumpridos, 1.089 processos sentenciados e houve uma redução de 50% do tempo no atendimento de alguns serviços.

Segundo Maria da Conceição Silva, o Projeto Integrar também avaliará se as recomendações feitas pelo CNJ ao Tribunal de Justiça do Maranhão e a Corregedoria Geral de Justiça estão sendo cumpridas. Caso haja alguma dificuldade ela afirmou que o projeto trabalhará para saná-las.

– Queremos o nível de excelência nos TJ's estaduais, no padrão dos Tribunais do Trabalho e da Justiça Federal. Temos que acabar com essa discrepância gritante. Caso não se consiga esse nível no Maranhão, o próximo passo é continuarmos no Maranhão – avisou a juíza.

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