Bacabal realiza caminhada e palestras amanhã contra Exploração Sexual Infantil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h02

SÃO LUÍS - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil, nesta sexta-feira, 18, será de atividades relacionadas ao tema em Bacabal. As ações pretendem fixar alerta na

comunidade, explica o juiz titular da 1ª Vara da comarca, Osmar Gomes dos Santos. Comarca e entidades parceiras da campanha promovem

caminhada pelas principais rua, a partir das 8h30, com o objetivo de denunciar o problema e prevenir a sociedade. Cerca de 2000 pessoas são

esperadas.

O juiz auxiliar José Bernardo Silva Rodrigues representa o corregedor-geral de Justiça, Raimundo Freire Cutrim, no evento. Em seguida, profere palestra no Fórum, com foco no Estatuto da Criança e do Adolescente e no controle do abuso da exploração sexual. Em paralelo, os parceiros farão exposição dos trabalhos idealizados para combate ao abuso sexual, em estandes montados no fórum.

Durante a caminhada serão distribuídos panfletos que expõem o que é abuso sexual, como as pessoas podem combater o abuso e os sintomas que as vítimas do abuso apresentam. Será apresentada uma peça teatral sobre o combate a violência sexual, com artistas locais.

Fórum de discussão

Na terça e quarta-feira desta semana, o juiz Osmar Gomes dos Santos falou sobre o abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente

a alunos de escolas públicas e privadas. Segundo o juiz, será mantido fórum de discussão permanente sobre o tema em Bacabal.

A diretoria do Fórum está à frente da iniciativa e terá como parceiros a Vara da Infância e da Juventude, Ministério Público, Conselho

Tutelar, Pastoral da Criança, Polícia Militar, Projeto Vamos Criança, Projeto Sentinela, Secretária de Educação, Cultura e Ação Social e

Coordenação Estadual de Educação.

Bacabal não registra índices altos ou alarmantes na questão da violência sexual contra crianças e jovens. Osmar dos Santos alerta, contudo, que eles estão em fase de formação de personalidade. "É

preciso evitar, desde cedo, que sejam agredidos física e psicologicamente por esta prática criminosa", adverte o juiz.

Com informações da Corregedoria Geral da Justiça

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