Em Imperatriz

“Organizar o Mercadinho não é tirar o direito de ninguém”, diz prefeito

A afirmação foi feita após a polêmica envolvendo agentes e trânsito e comerciantes.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
O gestor ressalta que a ação foi feita de forma totalmente legal.
O gestor ressalta que a ação foi feita de forma totalmente legal. (Foto: divulgação)

IMPERATRIZ – Após a polêmica ocorrida nessa terça-feira (17), no Setor Mercadinho, maior feira livre de Imperatriz, onde agentes de trânsito recolheram carrinhos e cones que demarcavam vagas de estacionamento em via pública, o prefeito Assis Ramos esclarece que a medida visa organizar o local. O momento foi tenso e três pessoas acabaram sendo presas, além de vários carrinhos apreendidos pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, (Setran).

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No entanto, o gestor ressalta que a ação foi feita de forma totalmente legal e que “organizar o Mercadinho não é tirar o direito de ninguém vender os seus produtos. Mas é necessário que a gente tenha ações fortes e firmes para que as pessoas entendam que a gente não vai recuar”, afirmou em entrevista para a Mirante FM (95,1) nessa quarta-feira (18).

No Setor, há um espaço de estacionamento para carros e motos que estão sendo privatizados ilegalmente pelos comerciantes. “Algumas pessoas colocam carrinhos, caixas de frutas, cones, como se aquilo fosse propriedade delas. E, na realidade não, aquilo ali é um passeio público. Além de estarem infligindo o Código de Trânsito, inflige também a Constituição Federal é o direito de ir e vir de qualquer pessoa”, observa o prefeito.

Sobre a resistência dos comerciantes, Assis Ramos ressaltou que era uma reação esperada. “A gente já previa certa resistência. Então, houve uma resistência de um grupo, teve depredação do patrimônio público, da viatura, ameaça aos servidores. E, nós tivemos que acionar a Polícia Militar que prontamente agiu e fez o que deve ser feito, levando algumas pessoas para a delegacia. Não podemos recuar diante daquilo que está errado”.

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