Em Imperatriz

Tentativa de homicídio contra policial pode estar relacionada com briga no trânsito

Segundo a polícia, foram 11 disparos contra o policial, sendo três nas pernas e um no quadril.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
Policial militar identificado como Layo Rodovalho, do Serviço de Inteligência do 3º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão (BPMMA).
Policial militar identificado como Layo Rodovalho, do Serviço de Inteligência do 3º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão (BPMMA). ( Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ – O policial militar identificado como Layo Rodovalho, do Serviço de Inteligência do 3º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão (BPMMA), que foi baleado no dia 1º deste ano, continua internado no hospital Municipal de Imperatriz. O quadro de saúde dele é considerado instável, e o suspeito do crime ainda não foi preso. Segundo a polícia, foram 11 disparos contra o policial, sendo três nas pernas e um no quadril.

A vítima ainda não prestou depoimento, mas já forneceu informações que estão ajudando a Polícia Civil a traçar as linhas de investigação. Ele contou que antes de ser atingido, houve uma discussão no trânsito. Além disso, as imagens de câmeras de monitoramento mostram a possível discussão.

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“As imagens de circuito de câmeras apontam, se não houve uma discussão, houve alguma contenda, um tipo de racha. Pelas imagens, os carros se alternam, param, aguardam, um se aproxima do outro, um avança um pouquinho, como se estivem discutindo ou trocando algum insulto, o que aponta que houve alguma contenda no trânsito”, detalha o delegado regional, Eduardo Galvão, ressaltando que o crime pode ter sido circunstancial, praticado por outro policial.

Galvão ressaltou, também, que quando se fala que o crime pode ter sido praticado por um policial, “não necessariamente estamos apontando para um policial militar. Qualquer policial, qualquer agente de defesa social, que utilize o armamento semelhante ao que foi arrecadado, uma pistola ponto 40, pode ser o autor dos disparos".

Eduardo Galvão afirma que os tiros foram dados em movimento. “Dúvidas de que o atirador seja um policial não há. Os tiros foram dados em movimento, havia outra pessoa no carro do atirador, ele desvia e efetua os disparos com o carro em movimento. É uma pessoa que tem uma intimidade muito grande com armamento, e que tem um poder de agrupamento de tiro muito forte”.

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