IMPERATRIZ – Os três suspeitos pela morte do tatuador Ciro Martins, ocorrida em junho de 2011, sentaram nesta terça-feira (26), no banco dos réus, no Fórum de Justiça de Imperatriz. George Sandres, técnico da Receita Estadual, o filho dele, George Aluísio e Ramon Mendes de Araújo são acusados de terem assassinado o tatuador.
Tanto o Ministério Público, quanto a defesa dos acusados apresentaram cinco testemunhas. A primeira delas, disse que viu Ciro Tatuador, saindo de casa com uma pistola apontada para a cabeça. Segundo a testemunha, o homem que chegou ao residencial onde Ciro estava, era Ramon, ele teria se apresentado como policial.
A testemunha disse ao júri que Ciro comentou sobre um desentendimento que teve na Praia da Belinha, no Estado do Tocantins, cerca de duas semanas antes de ser assassinado. Após a discussão com George Araújo, Ciro foi agredido e desferiu um golpe com canivete nas costas dele. George passou 12 dias internado num hospital.
O Ministério Público não tem dúvidas de que o crime teria sido motivado por vingança e planejado pelo pai e filho, com a ajuda de Ramon, que nega ter participação na execução do tatuador.
Depois de ter sido tirado de casa, no centro da cidade, sobre a mira de uma pistola, Ciro foi encontrado morto a tiros na área conhecida como Quinta do Jacó. O crime foi praticado no dia 22 de junho, de 2011.
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