Prisão

Suspeito pela morte de taxista é preso em Imperatriz

O suspeito é o comerciante Francisco Pereira Costa, conhecido como Chico Papada.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
Chico Papada tem várias passagens pela polícia.
Chico Papada tem várias passagens pela polícia. (Divulgação /Polícia Civil)

IMPERATRIZ – Policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar conseguiram prender, na tarde dessa quarta-feira (12), o suspeito pela morte do taxista José Enilson Queiroz, de 42 anos, que foi assassinado na porta de casa, na última terça-feira (10), no bairro Bacuri. O suspeito é o comerciante Francisco Pereira Costa, conhecido como Chico Papada.

A polícia chegou até ao homem, através da placa da motocicleta usada no assassinato. Além de Chico Papada, uma mulher, identificada como Daiane Cavalcante Lima, também foi conduzida para o Plantão Central da Polícia Civil. Ela seria a dona da motocicleta. Em depoimento, Daiane disse ter vendido a moto para José Rondis, que em seguida vendeu para o Francisco Pereira, que segundo ele vendeu para uma pessoa desconhecida.

De acordo com o delegado Práxisteles Martins, “as investigações começaram logo após o homicídio e foi apurado, após denúncia de populares, que anotaram a placa da motocicleta usada no crime. E, através da placa chegou-se a proprietária, partir daí, ocorreu a cadeia sucessória. A última pessoa que esteve de posse dessa moto foi o comerciante Francisco Pereira Costa, pessoa que já teve algum tipo de relacionamento com a vítima”, ressaltou.

Chico Papada, que é comerciante de veículos e exerce agiotagem em Imperatriz, já tem passagens pela polícia. Inclusive, foi investigado na Operação Mercenários. “A operação, justamente investigava homicídios, mediante pagamento, pistolagem. Em razão de todas essas informações, e da identificação da motocicleta, ele foi conduzido”, informou o delegado.

Em depoimento, o suspeito nega a participação na morte do taxista. “Ele nega a autoria do crime, ele nega qualquer participação nesse crime. Mas admite que conhecia a vítima a 20 anos. Nega que havia uma relação comercial entre ele e a vítima, mas admite que havia essa relação entre eles”, ressaltou Práxisteles Martins.

O caso

José Enilson Queiroz foi assassinado a tiros na porta de sua casa, localizada no bairro Bacuri. Ele estava sentado com sua esposa, que presenciou toda a cena. O suspeito estava numa motocicleta e atirou à queima roupa contra a vítima.

As primeiras informações davam conta de que se tratava de um latrocínio, roubo seguido de morte, mas essa linha de investigação já foi descartada pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), logo nas primeiras horas. A polícia acredita que o crime tenha sido uma execução.

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