Delegacia da Mulher investiga

Polícia Civil investiga suposto estupro contra jovem de 18 anos no Parque Alvorada I

O suspeito é um terapeuta naturalista que foi detido e liberado por falta de provas.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Jhordan Novaes foi conduzido pela PM até a delegacia do Plantão Central e foi liberado em seguida.
Jhordan Novaes foi conduzido pela PM até a delegacia do Plantão Central e foi liberado em seguida. (Foto: Divulgação/ 14º BPM)

IMPERATRIZ – A Delegacia Especial da Mulher de Imperatriz vai investigar um suposto caso de estupro contra uma jovem de 18 anos cujo suspeito como autor é o terapeuta naturalista Jhordan Novaes Vasconcelos. O crime teria acontecido nessa quarta-feira (22), no interior de uma igreja Católica do Parque Alvorada I, na periferia da cidade, onde o suspeito estava fazendo atendimento à comunidade.

De acordo com informações repassadas pelo comandante do 14º Batalhão da PM, o major Jornilson Diniz, patrulhas do 14º e 3º BPM foram acionadas para atender uma ocorrência no Parque Alvorada I dando conta que um médico teria estuprado uma mulher.

Disse o comandante, baseado em informações de suas equipes, que ao chegar ao local os militares viram o suspeito evadiu-se num carro. Na fuga o homem tentou atropelar os policiais, e foi dado início a uma perseguição por ruas de três bairros e um trecho urbano da BR-010, que terminou com o carro sendo atingido com um tiro e o suspeito detido.

O suspeito Jhordan Novaes Vasconcelos, que se identificou como terapeuta naturalista, que foi apresentado no Plantão Central da Delegacia Regional de Segurança juntamente com o carro e receituários, entre outros instrumentos de trabalho.

Poucas horas após a apresentação, o suspeito foi liberado pelo delegado plantonista, sendo que na tarde desta quinta-feira (23), o delegado regional, Eduardo Galvão explicou o motivo pelo qual Jhordan não foi autuado em flagrante pelo crime de estupro. Segundo ele, foi por falta de provas da violência sexual nos primeiros exames.

Eduardo Galvão disse que a vítima, uma jovem de 18 anos, era uma das várias pessoas que foram a igreja católica para serem atendidas pelo então profissional, mas “denunciou” que foi estuprada pelo homem.

“Por volta das 11h30 ou 11h40 a vítima chegou no local. Disse que ele olhou e disse que ela tinha problemas no ovário e problemas estomacais, pediu para ela deitar e se despir numa posição de ganhar criança e em ato contínuo teria introduzido uma caneta ou uma coisa nesse sentido, e instantes depois se despiu e teve relação com ela (...)”, disse o delegado, acrescentando que o homem não foi preso em flagrante porque o exame deu negativo para estupro.

O regional acrescentou que em razão da falta de sinal ou vestígio de estupro foi necessário a solicitação de um exame complementar de uma secreção encontrada na jovem, que pode ser dele ou dela, e vai ajudar a definir se houve violência. Caso o resultado seja positivo, o homem será indiciado em inquérito policial pelo crime de estupro, do contrário não haverá indiciamento.

Ouça a entrevista do delegado Eduardo Galvão:

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