IMPERATRIZ – O inquérito instaurado para apurar o assassinato da atendente Naiane Reis Paixão, 27 anos, foi concluído sem definição exata dos crimes que pesam contra Jadeon Geová Cabral de Abreu, de 33 anos, apontado pelas investigações como mandante do crime.
O suspeito Jadeon Geová, que havia sido preso no interior de São Paulo, foi trazido para Imperatriz, e foi apresentado à imprensa no fim da manhã desta quarta-feira (11).
Em entrevista à TV Mirante , o delegado Gustavo Tavares reafirmou que há provas que confirmam Jadeon como suspeito do crime, por ter sido o homem que pilotou a moto com o executor do crime na garupa.
Já sobre o “enquadramento” jurídico do suspeito, o delegado disse só a Justiça é quem vai definir se foi feminicídio ou homicídio comum.
“Ele vai responder pelo delito de homicídio. A gente, ainda, tem uma questão mais jurídica a ser analisada, se foi homicídio qualificado ou pelo feminicídio, que é o homicídio contra a mulher em razão do gênero, tem definir isso melhor ainda”, disse.
Tavares acrescentou, no entanto, que “mas ele vai ter essa responsabilidade penal por que nossos elementos de formação que estão dentro dos autos do inquérito são bem contundentes contra ele”.
Em entrevista à imprensa, Jadeon Geová negou participação no crime, mas admitiu que pilotava a moto que levava na garupa o adolescente, que segundo a Polícia Civil, confessou a autoria dos disparos contra a vítima e apontou o próprio Jadeon como mandante do homicídio acontecido em outubro do ano passado.
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