Educação

Projeto Ler, Escrever e Pensar é encerrado em Imperatriz

Estudantes foram premiados com computadores e bolsas de estudos.

Imirante Imperatriz, com informações do MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Estudantes foram premiados com computadores e bolsas de estudos.
Estudantes foram premiados com computadores e bolsas de estudos. (Foto: Divulgação/ MP-MA)

IMPERATRIZ - O Ministério Público do Maranhão finalizou a primeira edição do projeto Ler, escrever e pensar – conscientizar para transformar, promovida em Imperatriz, em solenidade realizada na quarta-feira (7), em uma faculdade particular. Estudantes, professores, gestores do executivo municipal e autoridades do MP-MA participaram da cerimônia.

O projeto tem o objetivo de estimular a consciência crítica de alunos por meio da leitura de livros e textos que tratam da temática da corrupção e da elaboração de redações sobre o tema. Lançado em setembro, o projeto envolveu alunos do 9º ano do ensino fundamental das zonas urbana e rural. Ao todo, 3.400 estudantes participaram da ação.

De autoria da promotora de justiça de João Lisboa, Maria José Lopes Corrêa, o Ler, Escrever e Pensar foi executado em Imperatriz pelos promotores de justiça Alenilton Santos, titular da Infância e Juventude e Edson Cunha respondendo pela Defesa da Educação.

Na ação, nove alunos foram contemplados com bolsas de estudo para cursos de inglês e preparatórios para concursos, sendo que o primeiro e segundo colocados no concurso de redação receberam, ainda, respectivamente, um notebook e um tablet.

Do MP-MA, participaram da solenidade o diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais (Secinst), Marco Antonio Santos Amorim, representando o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; a ouvidora do Ministério Público, Rita de Cássia Maia Baptista Moreira; a promotora de justiça Nahyma Ribeiro Abas, representando o diretor das promotorias de Imperatriz, Ossian Bezerra, e o presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão (Ampem), Tarcísio José Sousa Bonfim.

Para o diretor da Secinst, Marco Antonio Amorim, o projeto é um importante instrumento transformador da sociedade, porque discute os atos de corrupção em variadas esferas. “Fomentar a consciência de que devemos ser íntegros em quaisquer de nossas ações é a base transformadora para o futuro de nosso país”, ressaltou.

O promotor de justiça Edson Cunha considera relevante estimular o hábito da leitura, fazendo os estudantes desenvolverem o senso crítico, dando-lhes condições para discernir o que é certo e errado. “É por meio da leitura que os alunos se tornam mais conscientes em relação às próprias ações, o que é um ponto de partida para transformar a realidade atual de nossa sociedade”, afirmou o promotor.

O promotor Alenilton Santos acredita que a única forma de mudar a realidade em que vivemos é conscientizar a população, especialmente os jovens. Ele ressalta que o Ministério Público tem papel fundamental nesta mudança, não só como fiscalizador da lei, mas como formador de consciência. “O que esse projeto quer é aproximar ainda mais o MPMA da sociedade, ir às escolas, estimular a leitura, conversar com estudantes, professores. Isso gera resultados muito positivos”, afirmou.

Segundo a autora do projeto, a promotora de justiça Maria José Corrêa, é motivador ver os estudantes vivenciando a temática e discutindo o assunto com a família e a comunidade em que estão inseridos. Ela promete mais edições para o ano de 2017, que devem alcançar novamente João Lisboa, Imperatriz e a capital São Luís.

Premiados

Lídia Thaís, da Escola Moreira Neto, foi a primeira colocada no concurso. De acordo com a estudante, a experiência de participar do projeto superou a sua expectativa. “Antes do projeto, não tinha muita segurança para escrever uma redação. Alguns amigos chegaram a dizer que eu não ganharia. Mas ganhei!”, relatou a aluna, com brilho nos olhos.

Com semelhante felicidade, a segunda colocada Giuliana Galdino, da Escola Frei Paulo. Empolgada, afirmou que aprendeu muito sobre corrupção e disse que o projeto lhe fez ver o mundo com outros olhos. “Para mim, essa experiência foi o melhor presente que poderia receber. Hoje eu sei que a corrupção não está só no meio político, e que tudo o que fazemos precisa de atenção. Mudar tudo isso depende da gente”, concluiu a aluna.

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