Eleições 2016

Edmilson Sanches pretende priorizar três áreas em seu governo

Prioridades:criar empregos, reduzir a violência e ações de infraestrutura

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
O candidato a prefeito de Imperatriz, Edmilson Sanches tem um plano de governo com 54 ações.
O candidato a prefeito de Imperatriz, Edmilson Sanches tem um plano de governo com 54 ações. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – O candidato a prefeito de Imperatriz Edmilson Sanches (PPL), anunciou nesta sexta-feira (23), que, se for eleito, vai colocar em prática um plano de governo que contempla 54 ações em várias áreas. Ele é o quinto candidato a participar da série de entrevista que vem sendo realizada pelo Portal Imirante Imperatriz desde segunda-feira (19), que aborda os temas saúde, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Segurança Pública.

Das 54 ações, que compõem o plano de governo, o candidato do PPL destacou três, que as considera básicas para a administração: criar empregos, reduzir os índices de violência e pavimentar ruas com uso de bloquetes.

“Nós elencamos 54 razões para votar 54, que é o número do partido. Evidentemente que o plano de governo não é um orçamento municipal, que detalha todas as ações de todas as secretarias e demais órgãos públicos municipais que abrange, mas vai muito mais além das 54 ações”, adiantou.

Dentre as ações previstas no plano chama a atenção o fato de elas terem sido elaboradas com a finalidade de execução pelo governo de forma participativa. No caso do bloqueteamento de ruas, de melhorias para a saúde pública as propostas passam por “crivo” de segmentos sociais.

Em caso de ser eleito, Edmilson Sanches, também, promete administrar a cidade como uma empresa e em conformidade com a Lei Orgânica do Município, que segundo ele, em 26 anos de existência numa foi obedecida.

Saúde

Na área da saúde o candidato do PPL pretende executar, o que definiu como desenvolvimento com envolvimento. A proposta é, logo após a posse, convidar e convocar, respectivamente, o Conselho Municipal de Saúde, e paralelamente, autoridades, professores e profissionais da área de saúde para que façam um completo diagnóstico do quadro de saúde pública do município.

“O que está faltando no Socorrão? É adequado, ainda, mantê-lo como imóvel alugado, quantos postos de saúde que temos, e quais as áreas que estão desassistidas de postos de saúde ou de PDAs, que são os de atendimento a demanda, que são pequenos postos de saúde? Há necessidade, por exemplo, de equipes do plano de saúde da família?”, indagou o candidato ao explicar sobre a proposta.

Sanches adiantou que a legislação local estipula uma equipe de saúde de até 12 pessoas para cada grupo de quatro mil, mas preferencialmente três mil habitantes.

“Cada agente de saúde deve ter aos menos quatrocentas pessoas na sua linha de atendimento. (...) Conhecer a realidade diagnosticada pelo Conselho Municipal de Saúde para a partir daí fazer as intervenções necessárias”, complementou.

Educação

Assim como na saúde, na educação o candidato disse que vai convidar o Conselho Municipal de Educação para fazer um diagnóstico do setor. Também prevê a construção de escolas de tempo integral com recursos federais e municipais. Essa modalidade de ensino, segundo o candidato, consta no plano lançado recentemente pelo MEC.

As escolas do ensino regular chamadas de municipalizadas, também, passarão por reavaliação.

“(...)Temos de observar se essas mais de 60 escolas municipalizadas, ou seja aquelas escolas que não são do município, pertencem a particulares e o município alguma e administra, estão na faixa de preço adequado, se obedece as normas técnicas do Ministério da Educação e Cultura, se obedece a quantidade de pessoas por sala de aula, enfim...” frisou Sanches que se disse a vontade para falar do assunto porque foi “resgatado” pela educação. Para ele, só com um diagnóstico a administração poderá fazer as intervenções necessárias.

Infraestrutura

Na infraestrutura o plano prevê a pavimentação comunitária, que se dará com a utilização de uma máquina manual de fazer bloquetes em cada um dos 150 bairros e povoados.

“Do A do bairro Anhanguera ao Z da Vila Zenira, vamos ter uma máquina de fazer bloquetes. Alguém vai perguntar tem recurso para isso? Tem. A máquina em São Paulo custa 7.900 reais e produz até dois mil metros quadrados de bloqueies por semana”, destacou. Para baixar o custo, a máquina será produzida em industrias de Imperatriz, com quem Sanches já deixou o projeto.

“Será feito um convenio entre a prefeitura e diversas empresas que poderão, a cada uma bancar uma máquina, recebendo contrapartida com o anuncio nas placas das ruas (...), e essa empresa terá todas as ruas daquele bairro com seu nome, uma espécie de retribuição pelos mais ou menos 5 mil reais que ela investirá na aquisição da máquina”, raciocinou acrescentando que, por meio de conselhos, os moradores vão definir que gostariam que fossem pavimentadas.

“Só uma administração independente, sem acordos com empreiteiras, ou construtoras poderia fazer: retornar o poder aquele que é o concedente do poder, o povo”, arrematou.

Meio Ambiente

Sobre o meio ambiente, o candidato afirmou que pretende investir pesado num grande plano de arborização de Imperatriz por considerar que esse processo vai melhorar a qualidade do ar.

Sobre a morte de riachos e assoreamento do Rio Tocantins, ele disse que a meta será criar a intercameral do Rio Tocantins.

“A intercameral é a reunião de municípios e de representação dos seis estados juntas essas pessoas dos municípios por onde passa o Tocantins possam fazer estudos técnicos, pressão política e ações administrativas para melhorar em conjunto. O rio tem que ser visto em conjunto porque ele é federal (...)”, justificou. Na pratica a intercameral é uma especial de associação de ente políticos e governos para poder salvar o Rio Tocantins.

Mobilidade Urbana

O plano, segundo o candidato, prevê a padronização de calçadas, uma proposta que nunca saiu do papel em outras administrações.

“A atual gestão prometeu no seu primeiro mandato que iria regularizar, padronizar as calçadas de Imperatriz e nada foi feito. Nós quando formos fazer isso, vamos fazer em forma de mutirão no prazo de uma semana nas principais ruas de Imperatriz irão ser padronizadas, inclusive com a produção de bloquetes (...)”, destacou acrescentando que as demais 1.500 ruas serão feitas em efeito dominó ao longo de quatro anos de governo.

Segurança pública

Com a experiência de quem foi instrutor da Polícia Militar área de violência e professor do curso de política cidadã, Edmilson Sanches disse que gosta muito do tema, sobre o qual vem fazendo pesquisas e pretende criar a Guarda Municipal. Na gestão dele o guarda ganharia o nome de Força Metropolitana de Segurança, com recursos do Governo Federal, via Pronasci, uma espécie de fundo para a segurança e cidadania.

Sobre os temas, Sanches disse que pretende governar em parceria com as fontes de recursos como o Governo Federal, Governo do Estado, Assembléia Legislativa do Maranhão e Congresso Nacional e empresas privadas e Ongs no Brasil e no exterior.

“Como prefeito de Imperatriz e como especialista nessa área de captação de recursos e investimentos nós não abdicamos de nenhuma fonte de recursos, sejam no Brasil ou no exterior (...)”, concluiu.

Ouça, na íntegra, e sem cortes, a entrevista do candidato Edmilson Sanches:

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