IMPERATRIZ – O pecuarista Gustavo Magalhães foi preso, na tarde desta terça-feira (30), por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Os policiais cumpriram um Mandado de Prisão Preventiva expedido pela Justiça em desfavor de Gustavo Magalhães pelo assassinato do estudante Bruno Caetano Oliveira, no dia 1º de julho deste ano no local de trabalho da vítima, uma clínica, no Centro.
De acordo com o delegado regional de Segurança, Eduardo Galvão, o pedido de prisão preventiva partiu da polícia após concluir, no inquérito policial, que a versão de legitima defesa apresentada por Gustavo durante a prisão em flagrante, não tinha fundamento.
O regional argumentou que, de posse de imagens do local do crime e comparações sobre o canivete que Gustavo regularmente portava, ficou comprovado que o suspeito foi ao local de trabalho da vítima armado e pensou na hipótese real de cometer o crime.
“Relatamos no inquérito e representamos pela prisão preventiva dele baseado no clamor social. O crime causou um intenso clamor não só a família dele, mas a sociedade imperatrizense”, disse o delegado em entrevista à TV Mirante. O delegado acrescentou que a juíza da 3ª Vara Criminal, Ana Lucrecia deferiu o pedido de prisão, que foi cumprido pela mesma Delegacia de Homicídios.
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O delegado confirmou que o crime foi passional. Segundo ele, vítima e suspeito disputavam uma mulher que, na época do crime, era a companheira de Gustavo e ex-namorada de Bruno. O motivo do crime seria ciumes.
"(...)Conseguimos demonstrar que, na verdade era o Gustavo quem fazia, constantemente, as provocações a vítima. Tanto que ele (Gustavo) foi no local de serviço da vítima e lá acabou ceifando a vida do Bruno".
Ouça a entrevista concedida a TV Mirante:
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