IMPERATRIZ – De janeiro a novembro deste ano, 59 novos casos de Aids foram detectados pelo Programa Municipal DST/Aids em Imperatriz, sendo 38 homens e 21 mulheres infectados com o vírus HIV. Na Região Tocantina são 1.548 casos da doença, deste total, 936 residem em Imperatriz.

A faixa etária crítica, que apresentou aumento na incidência de Aids na região, continua sendo a dos jovens de 15 a 39 anos. Segundo a coordenadora do Programa DST/Aids, Ana Flávia de Alencar, os índices se mantiveram estáveis até agora, se comparado com o ano passado.

“Nosso principal objetivo é conscientizar a população em relação às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a Aids, facilitando o acesso ao diagnóstico com foco na adesão dos HIV positivos ao tratamento. Os índices estiveram estáveis, a exemplo deste ano que houve um número menor na detecção de novos casos”, afirma Ana Flávia.

Nesta terça-feira (1º), foi realizada uma blitz educativa no Setor do Entroncamento para conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra Aids e do diagnóstico precoce da doença. De acordo com Ana Flávia, a descoberta precoce da Aids é uma das prerrogativas que garante a qualidade de vida do paciente em tratamento.

“Pretendemos também combater o preconceito e mostrar que é possível a pessoa conviver com Aids sem perder a qualidade de vida, desde que a mesma descubra precocimente a doença, faça adesão ao tratamento e der continuidade ao mesmo”, ressalta a coordenadora.

A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, que ataca as células responsáveis pela defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável a doenças oportunistas. A Aids não tem cura, mas tem tratamento.

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma, secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais.

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