Protesto

Índios e quilombolas mantêm ocupação da Funai em Imperatriz

Acampados há três dias os indígenas podem deixar sede da Funai, ainda, hoje.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h38
(Tátyna Viana/Divulgação )

IMPERATRIZ – Acampados desde a tarde da última segunda-feira (5), na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Imperatriz, índios das etnias Krikatis, Guajajaras, Gaviões, Krenyê, Canela e comunidades quilombolas, protestam por atrasos em demarcação de terras e ,também, pela ocupação indevida de reservas e a grilagem de terras, que ameaça a tranquilidade das tribos.

Depois de três dias ocupando o local os manifestantes anunciaram que podem encerrar o protesto na tarde desta quinta-feira (8).

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), que acompanha a ocupação, nessa quarta-feira (7) foi um dia de negociações e a expectativa é que a coordenação da Funai responda às demandas reivindicadas durante esses dias.

Os povos Krenyê, Gamela, Kreepynm, Gavião e Quilombolas denunciam que sofrem violações de direitos humanos e são desassistidos pelo poder público. A principal reivindicação é o reconhecimento étnico e territorial dos povos Krenyê. Eles foram retirados de seus territórios de origem na primeira metade do século XX devido a conflitos com criadores de gado e uma epidemia de sarampo. Durante cinco anos viveram na periferia da cidade de Barra do Corda (MA) de forma precária.

Essa ocupação marca o descontentamento desses povos e o apoio dos demais quanto à situação de descaso e desrespeito. A expectativa é que durante a tarde de hoje (8), tenham um resposta positiva da Funai, tendo em vista os diálogos ocorridos nos últimos dias.

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