IMPERATRIZ – O Fórum de Saúde Mental, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, debate, durante toda esta quarta-feira (6), a saúde mental na Região Tocantina, discutindo os avanços, problemáticas e políticas públicas que viabilizam o funcionamento da rede da saúde mental nesses municípios.
Cerca de quarenta pessoas, de diversos municípios da região, participam da programação, com palestras, mesas redondas e grupos de trabalho.
Para o coordenador municipal de saúde mental Alberto Clésio Oliveira, as discussões trazem benefícios práticos que podem melhorar o atendimento a esse público em Imperatriz e nos outros municípios da rede.
“O próprio profissional, hoje, está mais capacitado tanto para fazer orientação na rede de Atenção Básica, para a sociedade, para os meios de comunicação, para educação, entre outros serviços. A gente tem acompanhado de perto e vê que já houve uma grande evolução ao atendimento a essa pessoa com transtorno mental”, afirma.
De acordo com Alberto Clésio, promover espaços como esse é um grande desafio, principalmente para os municípios, que, segundo ele, enfrentam diversas limitações, desde a dificuldade de captação de recursos até entraves estruturais das cidades.
“Fazer saúde mental hoje, ou melhor, convidar esses municípios para fazer uma discussão sobre a política, sobre os instrumentos e aquilo que já foi implantado via a rede de atenção psicossocial é um grande desafio, porque nós temos vários impasses que nos limitam”, explica.
Segundo o coordenador municipal, em Imperatriz, existem três centros de atendimento especializados e mais dois de apoio, atendendo a um público rotativo de cerca de 10 mil pessoas com algum tipo de transtorno mental.
O número é maior por conta dos municípios vizinhos, que encaminham para a cidade os casos mais graves. Para a secretária de saúde mental do município de Porto Franco, essa integração do serviço é essencial.
“Eu acho que tem que ter essa integração, porque, se nós não trabalharmos unidos, com todas as coordenações juntas, a gente não chega a objetivo nenhum, principalmente em saúde mental, que é uma pauta muito forte”, diz a secretária.
Saiba Mais
- Forças Armadas terão programa de prevenção em saúde mental
- Mulheres, pessoas trans e desempregados têm saúde mental mais abalada
- Síndrome da Fadiga Crônica: especialista aponta dificuldade em pesquisas e diagnósticos para a doença no país
- Pobreza e violência pioram saúde mental de jovens
- Jovens são os mais afetados pelos efeitos da pandemia, mostra estudo
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.