Uema

Manifestação marca início das provas do Paes 2015, em Imperatriz

Candidatos foram impedidos de entrar ao local de prova, o <i>campus</i> da UFMA.

Diego Sousa / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
 Protestantes querem continuação de contratos de professores. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)
Protestantes querem continuação de contratos de professores. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Uma manifestação, organizada por professores e acadêmicos da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), marcou a segunda etapa do Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (Paes) 2015, no início da tarde deste domingo (14), em Imperatriz. Muitos candidatos foram impedidos de entrar ao local de prova, o campus da Universidade Federal do Maranhão, e relataram que não iriam mais prestar o vestibular.

Com faixas, apitos, cartazes e megafones, os manifestantes gritavam “Alerta! Alerta! Alerta, juventude! A luta continua e a Uema só ilude!”. Eles organizaram o ato público para protestar contra a anulação de 420 contratos de professores seletivados na Uema, em todo o Maranhão. Em alguns momentos, os protestantes tentaram derrubar o portão, depois, conseguiram invadir o local de prova.

 Protestantes invadiram o campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)
Protestantes invadiram o campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)

O professor do curso de Letras da Uema Saulo Lopes disse que o objetivo da manifestação é alertar a sociedade e mostrar a situação em que se encontra a educação maranhense. “Nós, professores seletivados, trabalhamos esses últimos cinco meses na esperança de que o nosso salário fosse creditado na conta, agora, em dezembro. Mas isso não aconteceu”, afirmou.

Saulo disse que é um absurdo a atitude do Governo em cancelar os contratos, pois os professores estão se sentindo humilhados. “Esse semestre foi perdido tanto para nós, professores, que trabalhamos arduamente por aquilo que nós produzimos, como, também, para os alunos, que se esforçaram nesse período e não tiveram notas lançadas, nem, sequer, os diários de classe foram fechados”, relatou o professor.

 Candidatos foram impedidos de entrar no campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)
Candidatos foram impedidos de entrar no campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)

A estudante Daniela Ferreira, que é candidata a uma das vagas no curso de Engenharia Agronômica do campus de Imperatriz, quando chegou ao local de prova, disse que ficou arrasada com toda a situação. “Eu estou desanimada e não sinto mais vontade de entrar nessa universidade. Do que adianta fazer o vestibular para entrar numa faculdade, se não vai ter um ensino que vai ajudar a gente?”, desabafou.

Os manifestantes bloquearam, totalmente, o trânsito, em frente ao campus da UFMA. Eles invadiram o interior da universidade e tentaram derrubar os portões. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local tentando conter a manifestação e permitir o acesso dos candidatos que chagavam para prestar o vestibular.

 Candidatos foram impedidos de entrar no campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)
Candidatos foram impedidos de entrar no campus da UFMA. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)

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