IMPERATRIZ – A morte do professor e artista Iron Vasconcelos, crime de grande repercussão em Imperatriz, completou dois meses no último dia 10. De lá pra cá, várias informações sobre o andamento das investigações, divulgadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público divergem e um novo prazo para a conclusão do inquérito cria mais expectativas na sociedade, que cobra esclarecimentos sobre o homicídio.
Na primeira quinzena após o assassinato, o secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes, em visita à Região Tocantina, disse que o caso estaria próximo de ser elucidado. Não demorou para a delegado que investiga o caso, Assis Ramos, se pronunciar sobre a dificuldade de apontar um mandante. Embora a linha de crime de encomenda tivesse sido definida, ele alegou que ainda existiam pelo menos cinco suspeitos.
Ainda no início do mês de agosto, o delegado chegou a pedir a prorrogação do prazo de conclusão do inquérito, pela demora nas perícias, mas disse que já sabia a motivação do crime.
Quase dois meses depois, o titular da 6ª Promotoria de Justiça, Joaquim Júnior, reafirmou que as investigações estavam bastante avançadas e logo o nome do suposto mandante seria revelado.
Novamente, o delegado regional se reportou à imprensa contrariando a versão do MP, de que o crime já estaria praticamente elucidado.
Diante das últimas informações prestadas por Assis Ramos, o Ministério Público informou ao Imirante, na tarde desta quinta-feira (12), que concedeu um prazo de mais 30 dias para a conclusão do inquérito.
A justificativa, mais uma vez, se firma no tempo necessário para a realização das diligências e resultados de laudos periciais em objetos relacionados à vítima, a exemplo do computador de Iron Vasconcelos.
Pelo menos dez pessoas já prestaram depoimento e a Polícia Civil sustenta a afirmação de que existem 6 suspeitos de terem mandado assassinar o professor.
Ao final desse prazo, o MP avaliará a possiblidade de assumir a condução do inquérito.
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