IMPERATRIZ-O Centro de Cultura Negra Negro Cosme, (CCNC) completa nesta quarta-feira, (27) 11 anos de existência em Imperatriz. A entidade tem como objetivo, promover a reflexão e o fortalecimento da identidade negra na cidade de Região Tocantina.
A entidade tem contribuído de maneira significativa para quebra de tabus sobre o preceito e discriminação racial em escolas, igrejas e na sociedade em geral. Ela possui atualmente e disponibiliza, à comunidade, um acervo bibliográfico com temas da cultura Afro-Brasileira e africana. Ainda faz parte de suas atividades a realização de palestras nas escolas e formações continuadas para professores da rede pública sobre essas temáticas.
Para a presidente do Centro de Cultura, Doralice Mota “as ações da intuição são, na maioria das vezes, voltadas para o campo educacional, porém objetiva conscientizar toda a sociedade, sobre o preconceito”. Ainda de acordo com a presidente o Centro, foi essencial na criação de outros órgãos voltados para a temática étnico-racial, é o caso Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI), que visa colocar em prática a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas estaduais.
Histórico
O Centro de Cultura Negra Negro Cosme foi fundado em 1990 por um pequeno grupo de pessoas ligadas a UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) viu a necessidade de discutir sobre discriminação e exclusão racial. As discussões resultaram na criação da Semana Municipal da Consciência Negra que visa mostra à sociedade as dificuldades vividas historicamente pelos negros. O Centro estabeleceu as bases de fundação no dia 27 de março de 2002.
A Semana Municipal da Consciência Negra passou a ser organizada anualmente pelo CCN Negro Cosme em parceria com escolas da cidade. Desde então, já foram realizadas 12 edições do evento, que a partir da temática étnico racial desenvolve palestras, debates, e apresentações culturais.
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