Natação

Justiça do Rio determina eleição de nova diretoria da CBDA

De acordo com a decisão, a eleição deverá ter a participação das 27 federações estaduais.

Paulo Virgilio / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
O presidente afastado da CBDA, Coaracy Nunes.
O presidente afastado da CBDA, Coaracy Nunes. (Foto: Cbda/Divulgação)

RIO DE JANEIRO - A juíza Simone Gastesi, da 25ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), determinou hoje (4) que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) realize eleições para a nova diretoria no dia 9 de junho. O administrador judicial nomeado para o cargo continuará na gestão da entidade até a nova eleição.

De acordo com a decisão da magistrada, a eleição deverá ter a participação das 27 federações estaduais, do Conselho dos Atletas e das agremiações de 1ª e 2ª divisões do esporte aquático. Os votos de todos os participantes terão o mesmo valor. O objetivo é assegurar a legitimidade da nova administração, com votação direta por todos os integrantes da categoria, especialmente os atletas.

A juíza convalidou a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da entidade, realizada no dia 29 de março, apenas no que se referiu à aprovação e manutenção do calendário de competições, declarando-a inválida em todas as demais deliberações.

Em abril, a CBDA foi alvo da Operação Águas Claras, da Polícia Federal, que apurou um esquema de desvio de recursos públicos repassados à instituição, envolvendo cerca de R$ 40 milhões. Três pessoas foram presas, entre elas o presidente afastado da CBDA, Coaracy Nunes.

No dia 18 do mês passado, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-dirigente, três diretores e quatro empresários ligados aos esportes por organização criminosa, peculato, fraude em licitação e falsidade ideológica. De acordo com o MPF, eles são acusados de fraudar licitações para a compra de material esportivo com o uso de documentos falsos, que resultaram em desvio de mais de R$ 1 milhão em recursos federais para a entidade, que posteriormente foram desviados para fins particulares dos acusados.

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