Futebol

Conselheiros barram votação, e Roberto se livra do impeachment

No total, compareceram ao pleito 266 conselheiros do clube paulista.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, livrou-se da possibilidade de sofrer um impeachment.
O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, livrou-se da possibilidade de sofrer um impeachment. ( Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

SÃO PAULO - O Conselho Deliberativo do Corinthians votou nesta segunda-feira para que não fosse votado o impeachment do presidente Roberto de Andrade. Apesar de confusa, a decisão se deu porque a situação contestou a admissibilidade do pedido da oposição, protocolado no final do ano passado. Como foi reprovado o mérito da questão, nem sequer foi aberta votação para saber se o pedido de impeachment seria encaminhado aos sócios.

No total, compareceram ao pleito 266 conselheiros dos 341 que compõem o quadro alvinegro. Desses, 183 votaram para que não fosse aberto o processo, enquanto 81 votaram a favor. Houve ainda um voto em branco e um voto nulo, em pleito secreto. Sendo assim, não se atingiu a maioria simples necessária para a aprovação dos motivos da convocação para análise da destituição do presidente.

Inconformada com a decisão, a oposição, capitaneada pelo conselheiro Romeu Tuma Jr., tentou barrar a “pré-votação” em um primeiro momento e depois prometeu recorrer da decisão. Para que uma nova votação do impeachment aconteça, porém, seria necessário um fato novo além dos expostos na tentativa inicial desta segunda-feira.

A denúncia se baseou no fato de Roberto ter assinado a lista de presença da assembleia-geral da Arena Corinthians que decidiu pela contratação da Omni, na questão da administração do estacionamento do estádio. O problema é que a reunião ocorreu dois dias antes de sua eleição para o cargo, o que configura como falsidade ideológica.

Além disso, o contrato desta parceria com a Omni teve a assinatura de Andrade como presidente no dia 10 de janeiro de 2015. Só que o dirigente assumiu a presidência corintiana apenas 27 dias depois. O que mais forçou a investida da oposição, porém, foi a má fase do clube no futebol e a preocupante dívida para quitar a construção do estádio de Itaquera.

Com o resultado, Roberto ganha tranquilidade dois dias antes de um jogo considerado chave no início de ano do Timão, contra o Palmeiras, quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pelo Campeonato Paulista. Internamente, os dirigentes acreditam que uma vitória acalmará os ânimos no Parque São Jorge e dará mais tranquilidade até o fim do mandato, marcado para fevereiro do ano que vem.

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