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Neto chega a Chapecó e completa retorno de sobreviventes

Festejado pela população, o zagueiro da Chapecoense foi encaminhado para a UTI.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Sobrevivente da tragédia com a Chapecoense, o zagueiro Neto já está em um hospital de Chapecó.
Sobrevivente da tragédia com a Chapecoense, o zagueiro Neto já está em um hospital de Chapecó. (Divulgação)

CHAPECÓ - O zagueiro Neto, último sobrevivente da tragédia com o avião da Chapecoense a ser resgatado pelos bombeiros colombianos em Rio Negro, nos arredores de Medellín, chegou na noite desta quinta-feira à cidade de Chapecó. Recebido por diversas pessoas e festejado pela população, ele desceu de uma ambulância e já foi encaminhado para a UTI do Hospital Regional do Oeste, o principal da cidade catarinense.

Antes do defensor, já haviam retornado da Colômbia o goleiro Jackson Follman, que ficou em São Paulo para realizar uma cirurgia, o lateral esquerdo Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel. Edwin Tumiri, tripulante boliviano, já está em sua casa, enquanto a comissária Ximena Suárez, também da Bolívia, deve voltar ao seu pais na sexta-feira.

Follman, por sinal, tem ida para Santa Catarina provável até o final de semana. Ele já passou pelo procedimento, considerado bem sucedido, e animou os médicos quanto a sua evolução. Dos sobreviventes ele é o que mais teve problemas decorrentes da queda do avião, com uma perna amputada.

Neto, de acordo com a equipe médica, não teve grandes percalços na viagem. A única queixa foi de dores por conta do espaço, já que o jogador possui quase 2 metros de altura e teve de ser transportado em um leito de hospital.

“O Neto vai passar pelo menos processo do Rafael e do Alan. Estamos vendo os antibióticos, vai ser feita uma checagem geral. Ele não tem nenhuma fratura que não tenha sido vista lá, precisamos reavaliar para ver como eles chegaram e saber como vão seguir. Quando tivermos segurança, daremos alta a eles”, disse o médico da Chape, Edson Stakonski, vestindo uma camisa do Atlético Nacional-COL.

Contente pelo transporte bem sucedido do jogador, ele evitou comentar sobre uma possível volta de Neto aos gramados, preferindo se ater à plena recuperação dos traumas da queda antes de projetar o futuro da carreira do atleta.

“Jogar futebol é uma consequência. Neto é um lutador, ficou oito horas para ser resgatado, ficou muito mal há alguns dias, muito mal mesmo. Em menos de uma semana estamos no Brasil com ele consciente. Se ele vai voltar ao futebol? Chance há, mas isso é o tempo. Não existe experiência nesse acidente, é uma queda de avião onde 71 pessoas morreram”, encerrou Stakonski.

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