Copa do Brasil

Inter impõe dificuldades, mas Galo se classifica na raça

Atlético-MG aproveitou vantagem conquistada na partida de ida.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
Atlético buscou empate após sair perdendo e garantiu a vaga na decisão da Copa do Brasil.
Atlético buscou empate após sair perdendo e garantiu a vaga na decisão da Copa do Brasil. (Bruno Cantini/ Atlético)

BELO HORIZONTE - Tudo para o Atlético Mineiro é mais sofrido. Talvez por isso um bordão simples virou normalidade nas arquibancadas dos torcedores alvinegros: o famoso “Eu Acredito”. O Galo não soube aproveitar a vantagem conquistada na partida de ida, há uma semana na noite desta quarta-feira, no Independência, e a classificação para as finais da Copa do Brasil novamente foi ao melhor estilo atleticano, com um empate por 2 a 2.

Quem esperava que o Atlético teria algum tipo de facilidade, por causa da situação do Internacional no Campeonato Brasileiro, se enganou. O time de Celso Roth chegou a Belo Horizonte e jogou de igual para igual, impondo dificuldade e dando sufoco.

O Atlético começou a partida melhor, mas foi surpreendido pelo primeiro gol do Inter, que apostava nos contra-ataques. O time da casa até conseguiu o empate, mas com um vacilo do goleiro Victor deixou escapar o resultado. Na etapa final, com muita raça, o grupo preto e branco empatou com Lucas Pratto e conseguiu segurar o resultado.

O adversário do Atlético na grande decisão da Copa do Brasil será diante do Grêmio, com partida de ida marcada para o dia 23 de novembro ainda sem mando definido. O Galo terá a chance de vencer sua segunda Copa do Brasil em três anos.

O jogo

O Atlético entrou em campo querendo decidir logo a partida. Mesmo com o resultado a seu favor, o time da casa era mais intenso e ia com força total para o ataque. Logo no primeiro minuto de jogo, Lucas Pratto aproveitou o vacilo da zaga colorada e chegou com perigo. O erro foi corrigido por Alan, que tirou para escanteio.

A intensidade alvinegra, entretanto, esbarrava na falta de eficiência na saída de bola e na transição defesa-ataque. O Atlético sentia falta de um jogador para passar a bola com qualidade. O Internacional chegava com cautela contra a meta do Galo, mas deu apenas um susto nos 15 primeiros minutos com Valdívia.

Aos 26, o Internacional conseguiu balançar a rede. Com boa jogada na direita, Aylon apareceu sozinho na área e abriu o marcador. No minuto seguinte ao primeiro tento, o Colorado novamente desceu com perigo e Gabriel apareceu para afastar a bola.

Aos 30, o Atlético conseguiu levar perigo ao time adversário. Após roubada de bola, Luan fez o cruzamento e Lucas Pratto chutou na trave. Depois da tentativa, o Galo insistia, mas tinha pouca consistência para agredir o Inter. Com o placar aberto, a equipe visitante passou a buscar os contra-ataques e até conseguia criar boas chances por conta da instabilidade da defesa mineira.

Aos 45, o Galo conseguiu o empate. Na raça, Luan roubou a bola e o Atlético partiu para o contra-ataque. Robinho recebeu a bola e bateu de perna esquerda para empatar a partida.

Mas para o Atlético tudo é mais complicado. Ao invés de levar o resultado empatado para os vestiários, o Galo sofreu o segundo gol pouco antes do término da etapa inicial. Após bola recuada para o goleiro Victor, ele deixou escapar, Anderson aproveitou o vacilo e marcou. O resultado até este momento levava a partida para os pênaltis.

Na busca pelo resultado, o Atlético foi com tudo para o ataque. Mas, em contrapartida, sofria o contra-ataque adversário que tinha perigo. Na medida que o tempo ia passando, o jogo foi ficando nervoso. O árbitro tentava controlar a partida, mas as jogadas ficavam cada vez mais firmes e pegadas.

O empate atleticano nasceu de um vacilo do Inter. Os volantes ficaram observando a descida de Donizete com a bola. Ele fez o passe para Robinho, que com um passe só deixou Pratto na cara do gol para dar igualdade.

Depois do tento alvinegro, o Inter mandou o time para o ataque. Celso Roth escalou Sasha na vaga de Valdívia e tentava uma nova vantagem. A partir deste momento, o cenário mudou, e o contra-ataque era atleticano.

Aos 30, Otero conseguiu duas finalizações que levaram bastante perigo ao Inter. Mas a realidade é que o visitante oferecia muito mais perigo que os donos da casa.

O nervosismo da partida ficou claro nos minutos finais. A torcida passou a mandar objetos no gramado, Luan tentou acalmar e os jogadores do Inter, também irritados, iniciaram um debate com o jovem jogador atleticano. O Galo conseguiu segurar o jogo até o fim e garantir a classificação para as finais da Copa do Brasil.

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