Campeonato Brasileiro

Fellype Gabriel é apresentado pelo Palmeiras

O meio-campista está treinando no Verdão há três meses.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h41
(César Greco / Agência Palmeiras / Divulgação)

SÃO PAULO - Após cerca de três meses só treinando, Fellype Gabriel, enfim, foi apresentado no Palmeiras, na esperança de ser útil, mesmo sem jogar há 11 meses. E agradecendo por ter se livrado do Sharjah. No clube dos Emirados Árabes Unidos, o seu último, o jogador sofreu com um erro médico e chegou a treinar com um bife no pé para suportar as dores após levar uma pancada.

“Tomei uma pancada em um jogo, o peito do pé inchou e, para treinar, mandaram eu sentar na maca e foram para a geladeira pegar um pedaço de bife, com um remédio lá. Enfaixaram e fui para o treino sem conseguir fechar a chuteira. Continuou doendo e avisei que queria ir para o jogo, mas com uma espuma mesmo no pé”, disse o meia, hoje sorrindo, a ponto de dizer que teve vontade de comer a carne. “Estava bonito o bife, sem nenhuma gordura. Até perguntei se podia levar para casa.”

Um problema, contudo, foi mais grave. Fellype passou por uma cirurgia por ruptura de ligamento no joelho esquerdo, e fez questão de fazer a operação em São Paulo, com um médico brasileiro. Meses depois, quando estava próximo de voltar, se queixou de dores e sofreu uma infiltração que acabou trincando seu osso.

“Era um tunisiano, senão me engano. Falavam que era médico, mas, na verdade, era fisioterapeuta. Os jogadores viviam com lesões e era só infiltração. Tinha hora que dava dó. Tentei ajudar de todas as formas, levei um fisioterapeuta brasileiro e os jogadores árabes pediam para ir à minha casa serem atendidos, porque o doutor não deixava isso no clube. Lamento muito não poder ter ajudado mais meus meninos”, comentou.

Assim, completa 11 meses sem entrar em campo – realizou o fim de seu tratamento no Vasco e, após acertar com o Verdão, no Palmeiras. “Foi uma coisa que me fez voltar ao Brasil. A parte médica lá é bastante complicada, e o futebol de hoje precisa de um departamento médico de qualidade, como o Palmeiras tem”, elogiou, na expectativa de, enfim, ser útil – embora sem a importância que tinha no Sharjah, time que quase foi rebaixado nos Emirados Árabes Unidos.

“Apesar de o futebol ser bem diferente, eu corria bastante lá. Tinha que fazer um esforço muito grande pelo time em que eu estava. Agora, quando você trabalha com tanto jogador de qualidade, facilita muito. Espero aproveitar a oportunidade que tiver. Estou adaptado, só estou há muito tempo sem jogar. Os companheiros estão me ajudando e me cobro bastante para estar 100% logo”, comentou Fellype, que ainda nem conversou com o técnico Marcelo Oliveira, já que trabalha fisicamente, embora participe normalmente de treinos técnicos.

“Não tive nenhuma conversa direta com o Marcelo ainda, falo mais com o Juvenilson, preparador, porque estou trabalhando mais a parte física. Mas estou melhorando também a parte técnica. A tendência é evoluir cada vez mais”, comentou o jogador, que assinou contrato até maio de 2017. “Eu me preocupo em me dedicar aos treinos. Sei a minha capacidade e a dos meus companheiros. Quem está jogando pode sair por suspensão, lesões, e todos devem estar prontos para entrar e ajudar. É o que tentarei fazer”, prometeu, sem estimar tempo para sua estreia no Verdão.

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