CODÓ - As mulheres da Associação dos Pequenos Produtores do Campo Agrícola do Fomento estão sempre ladeadas por frutas e hortaliças. Mas a produtora Maria das Graças Rodrigues Silva confessa: nem tudo era aproveitado.

No curso de processamento de frutas e hortaliças elas aprenderam a dar utilidade a quase tudo. Da cebolinha, criaram a pasta de cheiro-verde. O mamão virou fruta cristalizada e Rita Damasceno agora sabe que o tomate de mesa pode durar até seis meses quando bem conservado.

- Gostei porque várias coisas que a gente destrói em casa que a gente não tem nem noção que vai valer alguma coisa e vale muito, como o cheiro-verde a gente estraga muito e aqui ele já serve pra fazer esta conserva - frisou a lavradora.

E a instrutora, Letícia Silva Sousa, do Cetecma, garante que as novidades na vida dessas mulheres vão muito além a partir de agora.

- Nós temos a pasta da vinagreira, nós temos a pasta do alho. Com as frutas, agregamos valor nos doces, nós trabalhamos com doces em calda, doce de ameixa que é aquele doce desidratado da fruta, nós trabalhos com doce de abóbora com coco. Trabalhamos com vários produtos e estamos agregando valor dentro dessa área de alimentos e frutas – disse.

A presidente da associação, Maria Raimunda Silva, já ressalta que o aprendizado vai virar renda logo, logo.

- Daqui queremos, com certeza, botar em pratica o que estamos apreendendo hoje para que todo mundo possa sobreviver daqui, com certeza isso só vai ter a melhorar – garantiu.

O técnico da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, Francisco das Chagas Ximenes, diz que o trabalho do governo não vai parar na capacitação.

- Depois a gente vai procurar outros parceiros para que a gente possa dar continuidade a esse trabalho porque o mais importante não é a capacitação e sim a continuação – informou.

O curso tem 36 horas de duração e foi encerrado no sábado, dia 31. Quinze associadas participaram.

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