Codó Novo

MP fiscaliza aplicação de mais R$ 1 mi em asfalto

Informação foi dada pelo promotor Gilberto Câmara, durante primeira etapa do projeto MP nos Bairros.

Acélio Trindade/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h07

CODÓ - O projeto Ministério Público nos Bairros também está de olho na aplicação do dinheiro público direcionado à pavimentação de ruas, construção de meio fio e sarjeta. A informação foi dada pelo promotor de Justiça Gilberto Câmara, que realizou, na última sexta-feira (16), a primeira etapa do projeto no Codó Novo.

O representante do MP estadual e sua equipe percorreram 20 ruas e travessas para as quais foi destinado R$ 1.263.811,00 (Hum milhão, duzentos e sessenta e três mil, oitocentos e onze reais), por meio do convênio 1013.023/2008 firmado, em 30 de maio de 2008, entre o Governo do Estado, na era Jackson Lago, e a Prefeitura de Codó, sob o comando de Biné Figueiredo.

Objetivo

O que o promotor deseja saber é se o dinheiro foi aplicado tal como consta do convênio. Exemplo: se, realmente, a Travessa do Sol, Codó Novo, recebeu 200 metros de asfalto, com meio fio e sarjeta ou se a rua José Mariano Saads recebeu seus 450 metros de asfalto com sarjeta e meio fio como diz o convênio assinado pela então Secretaria de Estado das Cidades e do Desenvolvimento Regional Sustentável e Infra-Estrutura.

Resultado

Como o promotor preferiu fazer o trabalho sem o acompanhamento da imprensa local, nada se sabe, ainda, sobre o resultado da vistoria no Codó Novo que também será feita nos cinco maiores bairros da cidade. Mas passando pela maioria das ruas listadas no convênio já se nota, sem qualquer labor, a ausência do meio fio e da sarjeta. Quanto ao asfalto é preciso, realmente, uma observação mais técnica quanto à metragem exata.

Referindo-se ao montante de recursos destinado ao Codó Novo, antes da vistoria, Gilberto Câmara chegou a dizer “isto é só a ponta do iceberg”.

Maior reclamação

Quanto à etapa do projeto no Codó Novo, a reclamação que mais apareceu foi contra a iluminação pública, seguida da falta d’água e de questões do direito de família como reconhecimento de paternidade, pensão alimentícia e até divórcio.

O promotor afirmou que pretende buscar, primeiro, a via administrativa para solucionar os problemas de ordem pública, se a coisa não acontecer usará o poder o Ministério Público pelas vias judiciais. Gilberto Câmara mostrou-se satisfeito com o projeto no bairro.

"Isso, realmente, foi muito gratificante porque a gente ver a população acreditando no trabalho do Ministério Público, tendo esperança que, através do MP, poderá a sua qualidade de vida ter uma melhoria e também a condição do bairro, em termos de serviços públicos, pode ter um ganho com a nossa participação", concluiu.

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