Saúde

Com obesidade estável, população adota práticas saudáveis em São Luís

Ainda na capital, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais caiu 65%, ao longo dos últimos 11 anos.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
(Divulgação)

Apesar do alto índice de obesidade e excesso de peso, a população de São Luís, capital do Maranhão, já demonstra hábitos mais saudáveis. De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde, 17,9% dos habitantes da capital estão obesos e que 49,5% possuem excesso de peso. Na contra mão desses altos percentuais, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 13,9 (de 2008 a 2017), a prática de atividade física no tempo livre aumentou 215% (de 2009 a 2017) e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 65%, acima da média nacional.

“Mesmo com esta tendência a estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes com a população de São Luís. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas”, ressaltou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

Ainda na capital, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais caiu 65%, ao longo dos últimos 11 anos. Em 2007, 23,7% da população de São Luis consumiam esse tipo de bebida. No ano passado, o índice foi para 8,3%. Na comparação entre os sexos, as mulheres foram as que mais deixaram de ingerir refrigerantes, elas apresentaram uma queda de 69,3% contra 60,9% dos homens.

Outro dado positivo que o Vigitel mostra, é que São Luís tem desenvolvido uma mudança no consumo de frutas e hortaliças. Percebe-se que a ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) destes alimentos aumentou em ambos os sexos, mas o crescimento geral ainda foi de 13,9% no período de 2008 a 2017.

Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar um indivíduo em relação ao seu próprio peso, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde.

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