Inovações

Programa propõe ações para transformar a economia digital

O objetivo geral da estratégia é aproveitar todo o potencial das tecnologias digitais.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
A produtividade é facilitada pela intensificação da atividade de usuários no ambiente online.
A produtividade é facilitada pela intensificação da atividade de usuários no ambiente online. (Foto: Divulgação)

BRASIL - O governo federal lançou nesta semana a Estratégia para a Transformação Digital (E-Digital). O programa é sintetizado em um documento contendo diretrizes e ações para promover o uso de novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs) em diversos setores econômicos. Essa preocupação vem permeando a agenda de diversos organismos internacionais, como o Fórum Econômico Mundial, o G20 (grupo das maiores economias do mundo) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O documento destaca como objetivo geral da estratégia “aproveitar todo o potencial das tecnologias digitais para alcançar o aumento da produtividade, da competitividade e dos níveis de renda e emprego por todo o país, visando à construção de uma sociedade livre, justa e próspera para todos”.

O Brasil ocupa atualmente a 80ª posição no Índice de Competitividade Global (GCI, na sigla em inglês). Segundo estudo da consultoria Accenture, em 2016, a chamada “economia digital” representava 22,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. De acordo com o documento do governo federal, uma estratégia digital “otimizada” poderia significar um acréscimo de 5,7% ao PIB até 2021.

Economia baseada em dados

A estratégia tem como desafio central a alteração da lógica de atividades econômicas para uma nova visão baseada em dados e calcada em tecnologias digitais. A produtividade e o desempenho econômico estariam assentados, assim, na capacidade de coletar, processar e extrair valor a partir do cruzamento dessas informações. Isso é facilitado pela intensificação da atividade de usuários no ambiente online, com publicações e interações cada vez maiores e mais ágeis.

O caminho rumo a esse novo modelo passaria, segundo o documento, pela atração de centros de dados (data centers) para o Brasil, aprimoramento da política de dados abertos do governo, fomento do uso de computação em nuvem na administração pública e pela cooperação entre entes públicos e privados para apoiar a adoção de tecnologias de coleta e processamento de dados (Big Data) e de inteligência artificial no país.

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