Política

Reforma ministerial será anunciada na primeira semana de abril, diz Marun

Alguns ministros irão se candidatar nas próximas eleições e serão substituídos.

Mariana Tokarnia e Marcelo Brandão / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h19
(Marcelo Camargo / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Reforma ministerial começará a ser anunciada na primeira semana de abril, de acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun. O governo irá anunciar os nomes que substituirão os ministros que irão se candidatar nas próximas eleições.

"O que está desenhado é isso, diálogo com partidos que estão no comando desses ministérios. Estamos pedindo sugestões de nomes, não são indicações, para que o presidente Temer decida aqueles com quem ele deseja contar no governo exercendo as funções do minsitro", disse hoje (22).

Marun enfatizou que não existe nenhum veto à substituição de ministros pelos secretários-executivos, "assim como não existe indicativo que a maioria dos ministros seja subtituída por seus secretários-executivos".

A reforma ministerial foi o principal assunto da reunião que ocorreu na manhã de hoje no Palácio do Jaburu. O presidente Michel Temer reuniu-se com os ministros-chefes da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e com Marun. O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, também compareceu ao Jaburu, mas ficou apenas por alguns minutos.

Marun sinalizou que o Ministério da Educação deverá seguir sob o comando do Democratas - atualmente, o ministro Mendonça Filho ocupa a pasta, mas deixará o posto para disputar o governo de Pernambuco. "Nesse momento o DEM é um partido que faz parte da base, deseja continuar na base e tem um pré-candidato lançado à presidência da República [o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia], uma candidatura que merece o nosso respeito. É dessa forma que o DEM está sendo considerado pelo governo e nesse momento o DEM permanece no governo", ressalta.

Em relação ao Ministério Fazenda, Marun destacou que há uma disposição do ministro Meirelles a participar das próximas eleições, por isso terá que deixar o governo. "Estão sendo estabelecidas, com ele, conversações a respeito da sua sucessão. Ainda não entramos com nomes, mas obviamente a opinião do ministro Meirelles será levada em consideração". Oficialmente, o Meirelles ainda não anunciou a candidatura.

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