Recursos públicos

Ministro diz que Brasil não tem navios para defender sua costa

Oliveira citou também a necessidade de fazer uma reserva orçamentária para a Infraero.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
O ministro Dyogo Oliveira afirma diz que é preciso capitalizar a Emgepron, ligada à Marinha, de modo que a empresa retome a construção de navios para proteger a costa brasileira.
O ministro Dyogo Oliveira afirma diz que é preciso capitalizar a Emgepron, ligada à Marinha, de modo que a empresa retome a construção de navios para proteger a costa brasileira. ( Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA - Ao apresentar as justificativas para o uso de recursos públicos do orçamento de 2018 para capitalização de empresas estatais, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse, nesta quarta-feira (1º), que é fundamental capitalizar a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), estatal ligada à Marinha, porque o Brasil não dispõe de navios para defender sua costa. A proposta orçamentária para 2018 destina R$1,5 bilhão à Emgepron.

Leia também:

Governo Federal revê orçamento para 2018 com redução no salário mínimo

Municípios do Maranhão vão receber R$ 12 milhões para pavimentação de ruas e estradas vicinais

“Tem a questão da Emgepron, que é ligada à Marinha, que também tem uma previsão que basicamente é para a reconstrução de nossa frota de corvetas, porque o Brasil hoje não tem navio para defender nossa costa. Estamos completamente sem nenhum navio novo para proteger a nossa costa. Temos um conjunto, se não me engano, de 12. dos quais quatro estão no final da vida útil, e aí ficaríamos com oito corvetas para defender toda a costa brasileira. Então, há essa previsão de capitalização da Emgepron para que ela retome a construção dessas embarcações para defender a costa brasileira”, disse o ministro, em audiência pública na Comissão Mista do Orçamento, na Câmara dos Deputados.

Oliveira citou também a necessidade de fazer uma reserva orçamentária para a Infraero, de forma a capitalizá-la para acompanhar os investimentos previstos para os aeroportos concedidos que a têm como acionista. “Como a Infraero ficou dentro do modelo de concessão de aeroportos, com 49% das ações, ela tem de acompanhar as empresas privadas para a capitalização para o investimento desses aeroportos”, justificou Dyogo Oliveira.

A expectativa é de que Lei Orçamentária de 2018 seja aprovada pelos parlamentares antes do recesso de fim de ano. No entanto, em função das alterações feitas pelo governo federal nesta semana, é possível que o trâmite do texto sofra algum atraso. A lei antecipa a receita que deve ser arrecadada e determina o limite das despesas para o ano que vem.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.