Corrupção ativa

Polícia do Rio prende jornalista suspeita de envolvimento com facção criminosa

Luana Don era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista.

Douglas Corrêa/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23

RIO DE JANEIRO - Policiais Civis do Rio lotados na Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) prenderam, na manhã desta terça-feira (4), a advogada e jornalista paulista Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, de 32 anos. Ela foi presa na rua Manoel Guerra do Amaral, em uma residência utilizada como esconderijo, em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, foi repórter do programa Superpop, na RedeTV!. / Foto: Divulgação.
Luana de Almeida Domingos, conhecida como Luana Don, foi repórter do programa Superpop, na RedeTV!. / Foto: Divulgação.

Luana era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista, figurando na primeira página do portal de procurados da Polícia Civil de São Paulo, com recompensa de até R$ 50 mil por informações que levassem à prisão dela. Havia mandado de mandado de prisão preventiva da jornalista pelos crimes de corrupção ativa e por integrar organização criminosa.

Luana Don era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista. / Foto: Divulgação.
Luana Don era considerada uma das criminosas mais procuradas pela polícia paulista. / Foto: Divulgação.

A polícia informou que a Luana é suspeita de integrar uma célula criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC) denominada "sintonia dos gravatas" ou "célula R", responsável por transmitir as ordens da cúpula da organização criminosa.

Luana Don ganhou notoriedade por ter sido repórter de uma emissora de televisão, entre os anos 2012 e 2015, e também por trabalhos publicitários e fotos publicadas em redes sociais.

Nos últimos meses, diversas notícias circularam nos jornais indicando que Luana estaria escondida no Rio de Janeiro pelo fato de ela já ter residido na cidade, ter um namorado que mora no bairro de São Conrado, zona sul carioca, e pela proximidade do PCC com facções criminosas do Rio.

O titular da Desarme, delegado Fabrício Oliveira informou que a unidade mantém constante intercâmbio de informações com polícias civis de outros estados em relação a criminosos que integram quadrilhas envolvidas com o tráfico de armas de fogo e munições para o Rio de Janeiro.

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