Operação Lava Jato

Moro ouve seis testemunhas de defesa no caso do triplex no Guarujá

O ex-presidente Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Flávia Albuquerque/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Juiz federal Sérgio Moro.
Juiz federal Sérgio Moro. (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4)

SÃO PAULO - O juiz federal Sérgio Moro ouviu nesta terça-feira (21) as testemunhas de defesa dos sete acusados na ação penal da Operação Lava Jato que envolve o caso do triplex no Guarujá, litoral paulista, e no qual há sete réus, sendo um deles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os depoimentos foram colhidos por videoconferência na Justiça Federal de São Paulo e começaram por volta das 9h30.

Foram ouvidos Lauro Gomes Ladeia, que trabalhou na OAS Empreendimentos de 2009 a 2015; Carlos Alberto Innocêncio, arrolado pela defesa do ex-diretor da OAS Empreendimentos, Roberto Moreira Ferreira; Carlos Fernando Heckmann Júnior, também arrolado pela defesa de Ferreira; Fernando Hiroyuki Inoshita, arrolado pela defesa do ex-presidente da OAS Empreendimentos, Fábio Hori Yonamine; Otávio Santos Lima, arrolado pela defesa de Roberto Moreira Ferreira; André Santana Cerqueira, que trabalhou na área de Planejamento Financeiro da OAS Empreendimentos, de 2009 a 2015, na defesa de Fábio Hori Yonamine.

No período da tarde, começaram a ser ouvidos, em São Bernardo do Campo, a testemunhas de defesa de Lula, Valmir Moraes da Silva; e de Paulo Okamoto, Sérgio Aparecido Nobre. Os depoimentos foram tomados por videoconferência.

A denúncia contra Lula foi aceita em setembro do ano passado, a partir da acusação de que o ex-presidente recebeu R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras. O Ministério Público Federal alega que os valores foram repassados a Lula por meio da reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula como presentes recebidos no período em que era presidente.

O ex-presidente é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em outra ação, ele responde pela compra de um terreno para a construção da sede do Instituto Lula em São Bernardo do Campo.

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