Economia

Black Friday impulsionou vendas em novembro, diz Serasa

Esta foi a primeira alta mensal do comércio varejista no segundo semestre de 2016.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
No final de semana da Black Friday (25 a 27 de novembro) houve crescimento de 11% na movimentação dos consumidores na comparação com 2015.
No final de semana da Black Friday (25 a 27 de novembro) houve crescimento de 11% na movimentação dos consumidores na comparação com 2015. (Reprodução / Internet)

SÃO PAULO - O indicador da empresa de consultoria Serasa Experian divulgou que o movimento dos consumidores nas lojas do país durante o mês de novembro cresceu 1,2%, na comparação com outubro. Esta foi a primeira alta mensal do comércio varejista no segundo semestre de 2016.

No final de semana da Black Friday (25 a 27 de novembro) houve crescimento de 11% na movimentação dos consumidores na comparação com 2015.

Já em relação a novembro de 2015, houve retração de 2,2% nas vendas. No acumulado do ano, até novembro de 2016, o comércio varejista registrou queda de 7% perante o mesmo período do ano passado.

Segundo os economistas da Serasa, as dificuldades enfrentadas pelos consumidores, como juros altos nos crediários, desemprego em alta e confiança em patamar deprimido, mantiveram a atividade varejista ao longo do mês, em patamar inferior ao observado no ano passado.

Segmentos

As categorias que registraram avanços mensais foram o grupo de móveis, eletroeletrônicos e informática (alta de 0,6%) e o grupo tecidos, vestuário, calçados e acessórios (elevação de 1%). Por outro lado, houve queda no grupo combustíveis e lubrificantes (-0,4%); veículos, motos e peças (-0,8%) e material de construção (-1,6%). Ficaram estáveis os setores de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas.

No acumulado de 2016, a maior retração foi no segmento de veículos, motos e peças, com queda de 13,3% frente ao mesmo período do ano passado. A segunda maior queda foi de 12,9%, observada nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Apenas combustíveis e lubrificantes tiveram resultado positivo, com alta de 2,2%.

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