SÃO LUÍS – O setor do comércio continua se destacando na criação de empregos formais na economia brasileira. Em outubro, o setor foi o que mais abriu vagas com carteira assinada, com 32.771 postos de trabalho, o que corresponde a um aumento de 0,36% compadado ao mês anterior. Também na liderança na criação de vagas está o setor de serviços, que abriu 2.433 novos postos no mês passado, avanço de 0,01% em relação a setembro.
Em seguida, vem a administração pública, com 184 postos de trabalho formal, um avanço de 0,02%. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira (14).
No setor de Serviços foi registrada a abertura +2.433 postos com carteira assinada, o que corresponde a um crescimento de + 0,01% em relação a setembro. O resultado originou-se da expansão em cinco dos seis ramos que integram esse setor, entre eles: serviços médicos e odontológicos; ensino; serviços de transportes e comunicações; serviços de alojamento e alimentação; e instituições financeiras.
Desligamentos
Os dados do Caged mostram redução de 30.283 empregos formais, equivalente a uma queda de 0,07% comparado ao mês anterior. Segundo o MTE, o resultado pode ser explicado pela interação de fatores conjunturais, sazonais e climáticos. O total de admissões no mês de outubro atingiu 1.718.373, o segundo maior para o mês, e o de desligamentos alcançou 1.748.656, o maior para o período. O desempenho negativo do mês de outubro originou-se da queda do emprego em cinco dentre os oito setores de atividades econômicas.
Os principais setores responsáveis pela retração do contingente de trabalhadores com carteira assinada no mês em análise foram a construção civil (-33.556 postos, ou -1,05%), a agricultura, devido à presença de fatores sazonais relacionados ao cultivo de café (-19.624 postos, ou -1,18%, redução menor que a ocorrida em outubro de 2013 (-22.734 postos) e a indústria de transformação (-11.849 postos, ou -0,14%).
Ainda assim, no acumulado do ano, o emprego cresceu 2,24%, representando o acréscimo de 912.287 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 473.796 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,15%.
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