SÃO LUÍS – Um balanço mensal divulgado nesta quarta-feira (4), pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), mostra que o Brasil atingiu, no mês de outubro, a marca de 5,63 milhões de consumidores no sistema de consórcios, o dobro da marca registrada em 2000 e o maior dos últimos 15 anos. Comparado a outubro de 2012, houve um aumento de 10,4%.
De janeiro a outubro, o volume financeiro dos negócios cresceu 3,2%, embora as vendas de cotas tenham-se mantido, praticamente, estáveis no período em 2,09 milhões, contra 2,08 milhões registrados nos dez primeiros meses de 2012. Já os sorteios ou os consorciados que conseguiram ter o bem adquirido somaram 1,04 milhão com alta de 3%.
Motocicleta é líder de mercado
A motocicleta, mostra a pesquisa, continua líder no mercado, com 49% de participação, seguida por veículos leves, com 46,6%; imóveis (12,3%); veículos pesados (4,4%); bens duráveis (0,6%) e serviços (03,%). A cada duas motocicletas vendidas no país, uma foi adquirida por meio de consórcios.
De janeiro a outubro, o total de participantes em consórcios alcançou 4,89 milhões, 12,2% a mais do que em igual período de 2012. O número de beneficiados pelo modelo aumentou 3,3%, com 960,3 mil, e a compra de novas cotas avançou 2,1%, com 1,91 milhão.
Automóveis
Em relação aos automóveis e demais veículos leves, outubro foi o mês que reuniu o maior número de participantes do ano com 2,28 milhões, 18,1% acima do registrado em janeiro deste ano e 25,3% superior a outubro do ano passado. Desde janeiro, as vendas de novas cotas tiveram uma elevação de 10% com 791,5 mil. O tíquete médio manteve-se estável em R$ 41,1 mil e o total negociado atingiu R$ 33 bilhões ou 8,9% maior do que no acumulado de janeiro a outubro de 2012.
Quanto aos veículos pesados o índice caiu em 4,8% referente a venda de novas cotas, mas o número de consorciados que estão pagando as mensalidades teve expansão de 8,6% com 214 mil. Um total de 27,3 mil participantes foram contemplados, o que indica estabilidade. Também ficou, praticamente estável, o valor do tíquete médio de R$ 147 mil antes R$ 146 mil, em outubro do ano passado.
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