Reforma ministerial ainda pode ter novidades

Globo.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h09

BRASÍLIA e SÃO PAULO - O ministro-chefe do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Tarso Genro, disse que sua possível ida para o Ministério da Educação, como parte da reforma ministerial negociada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não passa de especulação.

- É uma especulação natural da imprensa num momento de mudança, de reforma ministerial, que acolho com naturalidade como o quadro político do governo. Mas não há nenhuma posição do presidente da República a respeito desta questão e estou inteiramente dedicado a dar continuidade a meu trabalho na secretaria - afirmou.

O deslocamento de Tarso no ministério é uma das possibilidades em estudo pelo presidente Lula, que estaria analisando com sua coordenação de governo uma ampliação da reforma ministerial. Seria um troca-troca de postos de atuais ministros de modo a manter na equipe o ministro Ricardo Berzoini, que vai deixar o Ministério da Previdência para abrir espaço ao PMDB.

Nesse troca-troca de pastas, Berzoini iria para o Ministério do Trabalho, Jaques Wagner, para a Secretaria de Desenvolvimento Social, e Tarso Genro, para a Educação. O ministro Cristovam Buarque deixaria o governo e reassumiria sua cadeira de senador pelo Distrito Federal. Berzoini tem muitos defensores dentro do governo. O principal deles é o ministro Luiz Gushiken, da Secretaria de Comunicação.

Nesta quinta-feira, o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), confirmou que aceitou o convite para ser o coordenador político do governo no ministério extraordinário a ser criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele, porém, não quis dizer quem será seu substituto. Segundo o futuro ministro, a liderança do governo é uma escolha pessoal do presidente.

Apesar de o PCdo B ganhar, com Rebelo, mais um ministério, o titular da pasta dos Esportes, Agnelo Queiroz, também do partido, não deve sair. De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, a indicação de Rebelo para a coordenação política do governo foi obtida por mérito pessoal e o cargo não é da cota do PCdoB, o que não impede a permanência de Agnelo.

- O PCdoB vai ter dois ministérios, mas o cargo do Aldo é por mérito pessoal - disse a fonte.

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