O País está comemorando o aniversário de um dos rios mais importantes do Brasil, o São Francisco, que completa hoje 501 anos de descobrimento.
Para lembrar a data e alertar a população para a importância do rio, está sendo realizado, em Penedo, no litoral Sul de Alagoas, um ato público e um seminário sobre os problemas e soluções para o São Francisco.
As atividades começaram cedo com uma passeata e um mutirão de limpeza nas margens do “Velho Chico”. Cerca de 3 mil pessoas estão participando da ação, entre elas representantes de instituições como Banco do Nordeste e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Fórum de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS) de Penedo, moradores da cidade e comunidades vizinhas.
O “Velho Chico” foi descoberto em 4 de outubro de 1501, pelos viajantes Américo Vespúcio e André Gonçalves.
Os índios que habitavam a região chamavam-no de Opara, o que significa rio-mar. O nome São Francisco foi dado em homenagem ao santo do dia, São Francisco de Assis.
Ele é o terceiro maior rio do Brasil, com 3.163 quilômetros de extensão. Nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, corta os estados da Bahia e Pernambuco, faz divisa entre Sergipe e Alagoas, onde desemboca e encontra o mar, na cidade de Pialabuçu.
Ao todo, banha mais de 500 cidades.
O rio foi um dos fatores determinantes para o crescimento econômico das cidades nordestinas. Foi cenário de fatos importantes, como os confrontos entre o bando de Lampião e a polícia do Sertão.
Problemas como o assoreamento, a poluição e a pesca predatória são uma realidade.
Em alguns trechos, não existem mais peixe e os pescadores estão tendo de abandonar a pesca artesanal.
Quinhentos anos depois de seu descobrimento, o rio São Francisco é ainda o principal recurso natural que impulsiona o desenvolvimento regional, gerando energia elétrica para abastecer todo o Nordeste.
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